Excelente a qualidade dos povos da Península Ibérica para
escolher sítios onde fundar cidades. Aqui os romanos transformaram o castro no
alto da colina em castelo, e a povoação transformaram em cidade com o nome de
Aeminium.
A sul a civilizada e grande Conimbriga estava em decadência. Os
Visigodos mudam o nome da cidade para Imínio e transferem a
sede episcopal para aqui.
Da ocupação árabe pouco se sabe, ou restou, sabendo-se que
não estiveram aqui muito tempo, e que permitiram a liberdade religiosa.
Reconquistada em definitivo em 1064, Coimbra transforma-se
num grande centro urbano. O seu primeiro governador o moçarabe de Tentúgal,
Sesnando, recupera a cidade ao longo dos seus 17 anos de governo.
Coimbra torna-se ao longo do tempo uma importante cidade do
novo reino de Portugal.
No século XIII a Rainha Santa Isabel auxilia o Mosteiro de
Santa Clara, acrescentando-lhe um hospital dedicado á sua tia, Santa Isabel da
Hungria.
Com a mudança da Universidade de Lisboa para Coimbra, em 26
de Fevereiro de 1308 a
importância da cidade cresce. Regressa a Lisboa em 1338 por ordem de Afonso IV.
16 anos depois (1354) muda-a de novo para Coimbra. Em 1377 D. Fernando muda-a
de novo para Lisboa. A transferência definitiva só se efectuou em 1537 por D.
João III.
A verdade é que a universidade deu a Coimbra o seu estatuto,
ainda hoje quando se fala na Universidade, vem á ideia a cidade de Coimbra.
Aqui a Rainha Santa entregou a sua vida á dedicação aos mais
pobres, e a pacificar os parentes desavindos.
Em 1385 aclamou o Mestre de Avis como rei de Portugal, e
durante a Guerra da Restauração o povo de Coimbra foi lutar nas campanhas do
Alentejo.
Nas Invasões Francesas Coimbra sofreu o saque,
principalmente das tropas de Massena.
Com a extinção da ordens religiosas são extintos os colégios
universitários, e convertidos em escolas primárias, quartéis militares, teatro,
hospitais, oficinas, governo civil, repartição de finanças, estação
telegráfica, asilos, repartições publicas, liceus, colégios particulares, associações
e residências particulares e tribunal.
A sua Sé Velha foi catedral de Coimbra desde a fundação de
Portugal até 1772, quando é transferida para a Igreja do Colégio da Companhia
de Jesus (a Sé Nova).
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