Não sendo certo, a fundação de Amarante é atribuída aos
Turdetanos em 360 A .C.
Os Romanos desenvolveram a povoação dando o nome do seu
governador o general Amarantus.
Na verdade existem referencias a Amarante anteriores á
fundação da nacionalidade, e aparece nas Inquirições de D. Afonso II em 1220,
que refere a vida de Amaranti Maiore servida por uma ponte.
São Gonçalo chega em 1250 e aproveita uma ermida arruinada
para sua habitação. Foi estudante em Braga, pároco em Guimarães durante 14
anos, e peregrino pela Terra Santa e Roma, ermitã e pregador, ingressando
depois na ordem dominicana.
Aqui celebrou casamentos em massa e baptizados, muitos já
idosos. Dai a fama de casamenteiro das velhas.
Atribui-se a construção da ponte de pedra a São Gonçalo.
Com a sua morte a devoção aumentou e os peregrinos também,
edificando-se duas estalagens para acolher os romeiros.
D. João III e a rainha D. Catarina iniciaram em 1540 a construção da igreja
de São Gonçalo.
A ponte ruiu em 1763, tendo a actual sido inaugurada em
1790, mais robusta e alinhada com a igreja.
Na segunda invasão francesa, em 1809, os generais franceses
Loison (o sangrento maneta) e Delabord demoraram 2 semanas para conseguir
passar a ponte para sul, defendida pelo general Francisco da Silveira e gente
do povo. Raivosos os franceses pilham e incendeiam.
17 dias depois o desfalcado exercito de Soult passava a
fronteira, perdendo muito das pilhagens nos desfiladeiros do rio Rabagão.
Em 1967 uma nova ponte é construída desenhada pelo arquitecto
Januário Godinho.
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