terça-feira, 16 de abril de 2013

A ria portuguesa


Não se conhece documentação sobre o nascimento de Aveiro. A fundação perece pertencer ás salinas, motor de fixação de gente nestas paragens, sendo a mais antiga prova da sua existência de 21 de Janeiro de 959, com o nome de Alavário, numa doação de Mumadona ao Mosteiro de Guimarães.

No século XI no inventário dos bens de Gonsalvo Ism Egas e D. Flâmula eram referidas as povoações de Aleveyro e Sala.
Foi posteriormente entregue a D. Urraca, irmã de D. Sancho I, em troca de Avô, tornando-se então vila de Aveyro.
Com o tempo as construções crescem e o burgo ganha dimensão. Vai mudando de mãos sendo depois integrada na coroa por D. Dinis, sendo mais tarde presente de D. Fernando a Leonor Teles.
D. João I fez o seu filho o primeiro Duque de Aveiro. Mais tarde o rei Afonso V passa o senhorio para o Conde de Odemira.

Durante o reinado de D. Duarte a vila sofre um grande incêndio que destrói a maior parte das casas. O Infante D. Pedro manda reconstruir o burgo com um traçado moderno e com muralhas.
Com os Descobrimentos Aveiro torna-se um grande povoado. D. Manuel I manda restaurar as muralhas bem como 2 séculos mais tarde D. João V, mas a partir de 1805 a muralha é sucessivamente desmantelada, bem como os aquedutos.
Com o apoio do Conde de Odemira á conspiração contra D. João II, a posse de Aveiro é entregue á irmã do rei, a princesa Joana que ingressa em 1472 no Mosteiro de Jesus, contra a vontade de seu pai D. Áfonos V e seu irmão. Neste Convento educaria D. Jorge, filho ilegítimo, e que se tornou senhor de Aveiro. A princesa é beatificada em 1693.

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