Não se conhece documentação sobre o nascimento de Aveiro. A
fundação perece pertencer ás salinas, motor de fixação de gente nestas
paragens, sendo a mais antiga prova da sua existência de 21 de Janeiro de 959,
com o nome de Alavário, numa doação de Mumadona ao Mosteiro de Guimarães.
No século XI no inventário dos bens de Gonsalvo Ism Egas e
D. Flâmula eram referidas as povoações de Aleveyro e Sala.
Foi posteriormente entregue a D. Urraca, irmã de D. Sancho
I, em troca de Avô, tornando-se então vila de Aveyro.
Com o tempo as construções crescem e o burgo ganha dimensão.
Vai mudando de mãos sendo depois integrada na coroa por D. Dinis, sendo mais
tarde presente de D. Fernando a Leonor Teles.
D. João I fez o seu filho o primeiro Duque de Aveiro. Mais
tarde o rei Afonso V passa o senhorio para o Conde de Odemira.
Durante o reinado de D. Duarte a vila sofre um grande
incêndio que destrói a maior parte das casas. O Infante D. Pedro manda
reconstruir o burgo com um traçado moderno e com muralhas.
Com os Descobrimentos Aveiro torna-se um grande povoado. D.
Manuel I manda restaurar as muralhas bem como 2 séculos mais tarde D. João V,
mas a partir de 1805 a
muralha é sucessivamente desmantelada, bem como os aquedutos.
Com o apoio do Conde de Odemira á conspiração contra D. João
II, a posse de Aveiro é entregue á irmã do rei, a princesa Joana que ingressa
em 1472 no Mosteiro de Jesus, contra a vontade de seu pai D. Áfonos V e seu
irmão. Neste Convento educaria D. Jorge, filho ilegítimo, e que se tornou
senhor de Aveiro. A princesa é beatificada em 1693.
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