quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O fim da monarquia


D. Maria II morre em 1853 ao dar á luz o seu décimo filho.
O rei consorte toma a regência do reino em nome do seu filho Luís. Quando D. Luís tomou a coroa, o país estava recuperado da guerra civil. Portugal tinha-se tornado uma nação do século XIX.
As vias de comunicação eram avançadas, o ensino tinha sido reformado, a industria crescia. É construída a Ponte D. Luiz, a Estação do Rossio, a Praça do Campo Pequeno. Os palácios do Buçaco e da Pena. Os direitos civis tornam Portugal um exemplo para a Europa, a escravatura é considerada ilegal em todo o império português.
No entanto a ganância faz subir os preços, sem aumento de ordenados a população não tem dinheiro para se alimentar.

D. Carlos sucede a seu pai em 1889. Rei pouco adaptado á governação, e mais á vida boémia.
Portugal continuava a ser uma grande potência em Africa, e tinha uma relação privilegiada com os povos africanos com quem conviviam.
Em Lisboa, Henrique Barros Gomes, apresenta o mapa cor-de-rosa. Este abrangia tanto Angola, como Moçambique, mas também todo o território que ligava estes dois países: Zâmbia, Zimbabué e o Malawi.
Acicatado pelos negociantes de diamantes, o governo inglês apresenta “O Ultimato”, a 1 de Junho de 1890. Portugal capitulou e a população revolta-se na rua.
D. Carlos dissolve o parlamento e nomeia João Franco como primeiro-ministro, que governa Portugal como um ditador.

A família real refugia-se em Vila Viçosa de onde regressa a 31 de Janeiro de 1908, depois de assinar um decreto em que permitia o exílio de quem e opusesse a João Franco.
No dia 1 de Novembro chega a família real a Lisboa, onde forma recebidos por João Franco e pelo principe D. Manuel, no Terreiro do Paço, que atravessaram em coches abertos no meio de uma população hostil.
Dois homens assinaram o rei D. Carlos e o princepe herdeiro. O filho mais novo D. Manuel sobrevive, bem como a rainha D. Amélia.
João Franco demite-se e abandona o país, tendo D. Manuel II tomado a coroa, sem preparação, o que provocou o caos no país.

Na noite de 4 de Outubro de 1910, o rei estava a jantar com o presidente do Brasil. Quando estavam a jogar bridge começaram os bombardeamentos ao Palácio das Necessidades. Fugiram para Mafra e depois saíram de Portugal pela vila piscatória da Ericeira, com destino a Gilbraltar, seguindo depois para o exílio em Inglaterra. D. Manuel II passou o resto da sua vida restaurando livros antigos. A Republica tinha chegado a Portugal.

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