Tenho orgulho em ser português, este blogue expressa esse orgulho na nossa cultura e património. Tudo isto são coisas que tenho escrito ao longo de alguns anos e decidi dar a conhecer a todos, para que não se perca. Espero que gostem e que vos sirva para conhecerem melhor este nosso belo país.
domingo, 9 de dezembro de 2012
A Idade do Ouro
À medida que crescia a riqueza de Portugal, a corte de D. Manuel I crescia. A nobreza esbanjava dinheiro em artigos de luxo. O próprio rei andava em cortejos na cidade com um rinoceronte, quatro elefantes e um leopardo.
O mestre de cerimónias era Gil Vicente, o maior dramaturgo de todos os tempos em Portugal, para muitos superior a Shakespeare, pelo menos mais ousado.
Os melhores arquitectos criaram o estilo dos finais do Renascimento, o Manuelino. O estilo sóbrio com símbolos da natureza, animais, flores, cenas bíblicas e símbolos da ordem do Templo (posteriormente ordem de Cristo).
D. Manuel I manda reconstruir o grande mosteiro dos Templários em Tomar, a Igreja de Jesus em Setúbal, o panteão da sua dinastia no Mosteiro da Batalha, a Torre de Belém, os mosteiros de Batalha, dos Jerónimos e a Torre de Belém são hoje património mundial da UNESCO.
A harmonia racial estranhamente não foi mantida nas colónias, mas era típica de Lisboa. Ainda hoje o é.
D. Manuel I envia um rinoceronte ao papa, mas o navio náufraga, e o corpo do animal acaba por dar á costa em Marselha. Foi o modelo para o famoso desenho de Albrecht Dumen.
A maior evolução foi na medicina. A maioria foi descoberta por portugueses, que introduziram o mosquiteiro, avisando os ingleses, soberbos estes ignoraram o aviso, achando que nós tínhamos alguma espécie de imunidade provocada pelos casamentos interaciais. Garcia da Orta passou grande parte da sua vida em Goa, torcnado experiências com médicos indianos e persas. Até a rainha Isabel I de Inglaterra utilizou serviços de médicos portugueses.
D. Manuel I morre em 1521, pouco antes do Natal, vítima de febre, com 51 anos. A sua sucessão e o destino de Portugal foi alvo da atenção e cobiça do resto da Europa e do mundo.
D, João III, na altura com 17 anos, foi o herdeiro da coroa, e herdou um país com uma fortuna enorme, e com campos desertos.
A crise começa com a descida do preço das especiarias, e com os ataques dos corsários Huguenotes.
Quase todos os nobres tinham sido isentos de pagar impostos por D. Manuel I, e eram os privados a ter os lucros das especiarias e o estado aos custos da marinha.
Portugal começou a pedir empréstimos e os juros subiram até aos 25% / ano.
Quando morre D. João III, sobe ao trono D. Sebastião, mas como tinha 3 anos de idade, a regência fica a cargo do cardeal D. Henrique. Sobe ao trono em 1568 com 14 anos.
Em Agosto de 1578 dá-se a tragédia de Alcácer-Quibir, seguida da tomada do trono de Portugal por Espanha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário