A cidade de Olhão é única pelo seu traçado urbano, cubista,
com forte influência árabe, incluindo as açoteias.
As açoteias são terraços fechados por plataformas de
ladrilhos, cuja função era a secagem de frutos e de cisterna.
Não sendo uma cidade monumental é digna de visita.
O topónimo da cidade vem, como mencionado numa carta do século
XIV do rei D. Fernando, do Lago de Olham, antiga povoação a norte de Olhão,
onde existiam vários “olhos” de água doce (fontes), utilizados pelos barcos
para se abastecerem.
Conta a história que daqui saiu o caíque “O Bom Sucesso”,
que depois da expulsão dos franceses de Soult em 1808, com 17 homens, com
direcção ao Brasil, para dar a boa noticia a D. João VI. Tal façanha fez com
que fosse elevada a vila, com o nome de Olhão da Restauração.
Forma os pescadores que a fundaram e que aqui começaram a
construir as suas cabanas e a secar o peixe.
A partir do século XIX tornou-se um centro pesqueiro, sendo
hoje o segundo maior porto pesqueiro do país.
A Igreja Matriz é dedicada á Nossa Senhora do Rosário, construída
entre 1698 e 1715, com bela imagem de um Cristo ressuscitado e uma torre de
quatro sineiras.
A não perder também a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos,
onde noite e dia ardem velas, e a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, do século
XVII, com a imagem do Senhor dos Passos.
Aqui situa-se a Quinta do Marim, sede do Parque Natural da
Ria Formosa.
O mercado neo-árabe é digno de visita.
As festas de Nossa Senhora do Rosário são a 7 de Outubro.
Armona é uma aldeia situada numa língua de areia, chamada de
ilha, com um belo pinhal. O acesso faz-se de barco a partir de Olhão.
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