sábado, 18 de agosto de 2012

Olhão


A cidade de Olhão é única pelo seu traçado urbano, cubista, com forte influência árabe, incluindo as açoteias.
As açoteias são terraços fechados por plataformas de ladrilhos, cuja função era a secagem de frutos e de cisterna.
Não sendo uma cidade monumental é digna de visita.
O topónimo da cidade vem, como mencionado numa carta do século XIV do rei D. Fernando, do Lago de Olham, antiga povoação a norte de Olhão, onde existiam vários “olhos” de água doce (fontes), utilizados pelos barcos para se abastecerem.
Conta a história que daqui saiu o caíque “O Bom Sucesso”, que depois da expulsão dos franceses de Soult em 1808, com 17 homens, com direcção ao Brasil, para dar a boa noticia a D. João VI. Tal façanha fez com que fosse elevada a vila, com o nome de Olhão da Restauração.
Forma os pescadores que a fundaram e que aqui começaram a construir as suas cabanas e a secar o peixe.
A partir do século XIX tornou-se um centro pesqueiro, sendo hoje o segundo maior porto pesqueiro do país.

A Igreja Matriz é dedicada á Nossa Senhora do Rosário, construída entre 1698 e 1715, com bela imagem de um Cristo ressuscitado e uma torre de quatro sineiras.
A não perder também a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos, onde noite e dia ardem velas, e a Igreja de Nossa Senhora da Soledade, do século XVII, com a imagem do Senhor dos Passos.
Aqui situa-se a Quinta do Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa.
O mercado neo-árabe é digno de visita.
As festas de Nossa Senhora do Rosário são a 7 de Outubro.

Armona é uma aldeia situada numa língua de areia, chamada de ilha, com um belo pinhal. O acesso faz-se de barco a partir de Olhão.

Sem comentários: