O Marquês de Pombal foi um homem de energia e acção, mas não
esteve á altura intelectual da elite cultural, a que ele chamava de
“estrangeirados”.
Portugal achava-se ainda na Idade Média, embora estivesse em
missões diplomáticas na Áustria e Inglaterra, o Marquês tinha ideias curtas.
Com a morte de D. João V em 1750, D. José chama-o para
primeiro-ministro, a conselho de D. Luís de Cunha.
O terramoto de 1755 marca o inicio do seu poder, Lisboa é
reconstruída sob o traço de Eugénio dos Santos.
O seu maior ódio é os Jesuítas. Em Setembro de 1757 demite o
confessor do rei, jesuíta, e proíbe qualquer jesuíta de entrar na corte. Depois
denuncia a ordem ao papa Benedito XIV. Em 15 de Maio de 1578 proíbe o comércio
aos Jesuítas.
A tentativa de “assassinato” do rei na noite de 3 de
Setembro de 1758, deu o pretexto para a supressão da Companhia de Jesus, que
Pombal declarou como cúmplices. Depois de um injusto julgamento, forma
executados em Belém, os Duques de Aveiro, os Marqueses de Távora, o Conde de
Atouguia e outros com requintes de crueldade.
Em 19 de Janeiro de 1759 eram confiscados os bens dos
Jesuítas, sendo expulsos de Portugal a 3 de Setembro. Em 1763 o Marquês de
Pombal satisfaz a sua vingança contra o padre Malagrida, já idoso, queimado
pela Inquisição.
Entretanto dá-se a reforma da Inquisição, que anula a
distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos.
No entanto revolucionou o país com inúmeras providências
administrativas. Pede auxilio a Inglaterra (que envia o Conde de Lippe) aquando
do conflito com Espanha em 1762, que depois fica em Portugal onde organizou o
exército e planeou fortificações.
A expulsão dos Jesuítas permitiu a mudança dos Estudos.
Coleccionando inimigos que perseguia, prende e afronta,
quando morre o rei D. José, é ele a ser perseguido e desterrado. A filha mais
velha de D. José, D. Maria I. casada com o seu tio D. Pedro, sobe ao trono, e
como tem rancor do Marquês, destitui-o.
Regressam os desterrados, libertam-se os presos.
Funda-se em 1779
a Academia Real das Ciências, cria-se a Biblioteca
Nacional, criam-se pensões para os estudantes que vão estudar para o
estrangeiro.
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