sexta-feira, 6 de abril de 2012

A influência do Marquês


O Marquês de Pombal foi um homem de energia e acção, mas não esteve á altura intelectual da elite cultural, a que ele chamava de “estrangeirados”.
Portugal achava-se ainda na Idade Média, embora estivesse em missões diplomáticas na Áustria e Inglaterra, o Marquês tinha ideias curtas.
Com a morte de D. João V em 1750, D. José chama-o para primeiro-ministro, a conselho de D. Luís de Cunha.

O terramoto de 1755 marca o inicio do seu poder, Lisboa é reconstruída sob o traço de Eugénio dos Santos.
O seu maior ódio é os Jesuítas. Em Setembro de 1757 demite o confessor do rei, jesuíta, e proíbe qualquer jesuíta de entrar na corte. Depois denuncia a ordem ao papa Benedito XIV. Em 15 de Maio de 1578 proíbe o comércio aos Jesuítas.
A tentativa de “assassinato” do rei na noite de 3 de Setembro de 1758, deu o pretexto para a supressão da Companhia de Jesus, que Pombal declarou como cúmplices. Depois de um injusto julgamento, forma executados em Belém, os Duques de Aveiro, os Marqueses de Távora, o Conde de Atouguia e outros com requintes de crueldade.
Em 19 de Janeiro de 1759 eram confiscados os bens dos Jesuítas, sendo expulsos de Portugal a 3 de Setembro. Em 1763 o Marquês de Pombal satisfaz a sua vingança contra o padre Malagrida, já idoso, queimado pela Inquisição.
Entretanto dá-se a reforma da Inquisição, que anula a distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos.

No entanto revolucionou o país com inúmeras providências administrativas. Pede auxilio a Inglaterra (que envia o Conde de Lippe) aquando do conflito com Espanha em 1762, que depois fica em Portugal onde organizou o exército e planeou fortificações.
A expulsão dos Jesuítas permitiu a mudança dos Estudos.
Coleccionando inimigos que perseguia, prende e afronta, quando morre o rei D. José, é ele a ser perseguido e desterrado. A filha mais velha de D. José, D. Maria I. casada com o seu tio D. Pedro, sobe ao trono, e como tem rancor do Marquês, destitui-o.
Regressam os desterrados, libertam-se os presos.
Funda-se em 1779 a Academia Real das Ciências, cria-se a Biblioteca Nacional, criam-se pensões para os estudantes que vão estudar para o estrangeiro.

Sem comentários: