domingo, 15 de abril de 2012

As Invasões Francesas


Com a insanidade da rainha D. Maria I, D. João Vi sobe ao trono em 1792.
Portugal assustado com a revolução francesa, alia-se a Espanha contra França, apesar da oposição de Inglaterra mandando mesmo tropas para os Pirinéus (1793-95).
A Espanha viria depois a aliar-se com os franceses, e a França declara guerra a Inglaterra, e decide a partilha de Portugal com a Espanha em 1796. Aliado com as tropas espanholas Napoleão mandou invadir Portugal, que sob o comando de Junot, invade o nosso país em Novembro de 1807.
A corte foge para o Brasil.
As tropas francesas são saudadas em Santarém pela Maçonaria.
Junot desfez o exército português e ocupou o país, mas as suas tropas cometeram tantas atrocidades, que aquando da retirada das tropas espanholas, deu-se a revolta contra os franceses.
Em 1508 o Duque de Wellington desembarca na Figueira da Foz, sendo Junot derrotado no Vimeiro a 21 de Agosto.
Infelizmente a Convenção de Sintra permitiu aos franceses levar os saques que tinham realizado.

Na segunda invasão, o general Soult invade a cidade do Porto. Em Maio de 1809, Soult é repelido para a Galiza.
Em 1810 ocorre a terceira invasão, sob o comando de Messena, mas foi vencido nas Linhas de Torres Vedras e no Buçaco (27 de Setembro de 1811).
Estava o exército de Messena em fuga através dos Pirinéus quando Napoleão é deposto.
Na convenção de Viena somos representados por Sousa Holstein, conde (e depois duque) de Palmela, mas somos egoisticamente desamparados por Inglaterra.
A 20 de Maio de 1816 morre a rainha, e D. João VI é proclamado rei no Brasil, que entretanto tinha sido eleito capital do reino, e que fez nascer o génesis da independência.

Em Portugal governava Beresford, e uma conjura de militares vitima Gomes Freire em 1818. Quando o general Beresford vai de visita ao Brasil em 1820, o Porto revolta-se. Aquando da volta Beresford é impedido de desembarcar.
Uma nova constituição, a de 1822, era desadaptada ao novo tempo.
A Inglaterra exigiu a volta ao rei a Portugal, e ele deixa o governo do Brasil ao filho Pedro.
Chegando a Portugal D. João VI jura a nova constituição, mas a mulher D. Carlota Joaquina e o filho mais novo D. Miguel, juntam-se ao partido absolutista.
D. Pedro declara a independência do Brasil em Setembro de 1822. Isto foi desastroso para Portugal.

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