Em 1823 o Conde de Amarante pronuncia a constituição de
1822, D. Miguel e os absolutistas tentam um golpe de estado (a Abrilada), que
falha, e D. Miguel é desterrado para Viena de Áustria, e a rainha mandada para
o Ramalhão, próximo de Sintra.
D. João VI morre em 1826, tendo D. Pedro abdicado do trono
em favor de sua filha D. Maria, de 7 anos. Dota o país de uma nova
constituição, planeia o casamento da sua filha com D. Miguel para unir os
partidos, e torna D. Miguel regente.
D. Miguel chega ao poder, rasga a carta constitucional e
começa a caça aos Liberais.
A rainha foge para França, parente o desamparo de
Inglaterra, e a resistência ao rei absolutista fixa-se na ilha Terceira nos
Açores.
Em 1831 D. Pedro abdica da coroa brasileira no seu filho
para chefiar a revolta liberal.
É nos Açores que Mouzinho da Silveira começa a redigir os
seus decretos para modificar o país e o tornar auto-suficiente. A nação fiel á
lei do menor esforço adoptou os decretos que lhes convinha, e hostilizou depois
Mouzinho da Silveira.
Em Julho de 1832 o exército de D. Pedro composto por cerca
de 7 500 homens, desembarca em Leça da Palmeira e invade a cidade do Porto,
entretanto sitiada pelos Miguelistas.
A publicação dos decretos de Mouzinho da Silveira, que
livravam o povo da servidão e da exploração da nobreza, incendiou a revolta
contra os Miguelistas.
Comandados por Vilaflor derrotam os Absolutistas a 5 de
Julho de 1833, e atravessam o Alentejo, apanhando as defesas de Teles Jordão na
Cova da Piedade de surpresa e entram triunfalmente em Lisboa.
Saldanha toma Leiria, Torres Novas e Almoster, Napler
submete o Minho, Sá da Bandeira toma o Alentejo, a Ilha Terceira,
Trás-os-Montes e depois em 16 de Maio de 1834 a Asseceira.
O que restava dos Absolutistas foi cercado em Èvoramonte,
onde a 26 de Maio de 1834 D. Miguel saiu para o exílio em Viena de Áustria.
De 1834 a
1850 foi época de revoluções e contra-revoluções.
Depois veio o “Fontismo”, com o estadista Fontes Pereira de
Melo, que criou obras públicas para pacificar e modernizar o país. Um erro pois
o que Portugal necessitava não era de uma boa rede de transportes, mas também
de um reforço e modernização da actividade produtiva.
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