domingo, 22 de abril de 2012

O Liberalismo em Portugal


Em 1823 o Conde de Amarante pronuncia a constituição de 1822, D. Miguel e os absolutistas tentam um golpe de estado (a Abrilada), que falha, e D. Miguel é desterrado para Viena de Áustria, e a rainha mandada para o Ramalhão, próximo de Sintra.
D. João VI morre em 1826, tendo D. Pedro abdicado do trono em favor de sua filha D. Maria, de 7 anos. Dota o país de uma nova constituição, planeia o casamento da sua filha com D. Miguel para unir os partidos, e torna D. Miguel regente.
D. Miguel chega ao poder, rasga a carta constitucional e começa a caça aos Liberais.
A rainha foge para França, parente o desamparo de Inglaterra, e a resistência ao rei absolutista fixa-se na ilha Terceira nos Açores.

Em 1831 D. Pedro abdica da coroa brasileira no seu filho para chefiar a revolta liberal.
É nos Açores que Mouzinho da Silveira começa a redigir os seus decretos para modificar o país e o tornar auto-suficiente. A nação fiel á lei do menor esforço adoptou os decretos que lhes convinha, e hostilizou depois Mouzinho da Silveira.
Em Julho de 1832 o exército de D. Pedro composto por cerca de 7 500 homens, desembarca em Leça da Palmeira e invade a cidade do Porto, entretanto sitiada pelos Miguelistas.
A publicação dos decretos de Mouzinho da Silveira, que livravam o povo da servidão e da exploração da nobreza, incendiou a revolta contra os Miguelistas.
Comandados por Vilaflor derrotam os Absolutistas a 5 de Julho de 1833, e atravessam o Alentejo, apanhando as defesas de Teles Jordão na Cova da Piedade de surpresa e entram triunfalmente em Lisboa.
Saldanha toma Leiria, Torres Novas e Almoster, Napler submete o Minho, Sá da Bandeira toma o Alentejo, a Ilha Terceira, Trás-os-Montes e depois em 16 de Maio de 1834 a Asseceira.

O que restava dos Absolutistas foi cercado em Èvoramonte, onde a 26 de Maio de 1834 D. Miguel saiu para o exílio em Viena de Áustria.
De 1834 a 1850 foi época de revoluções e contra-revoluções.
Depois veio o “Fontismo”, com o estadista Fontes Pereira de Melo, que criou obras públicas para pacificar e modernizar o país. Um erro pois o que Portugal necessitava não era de uma boa rede de transportes, mas também de um reforço e modernização da actividade produtiva.


Sem comentários: