Fernão de Magalhães nasceu em 1480.
Embarca em 1505 na armada de D. Francisco de Almeida para a
Índia. Em 1508 estava de novo em Portugal, voltando, desta vez a Malaca, sob as
ordens de Diogo Lopes de Sequeira. Regressando a Lisboa é acolhido na corte.
Em 1513 vai com D. Jaime de Bragança a Marrocos. De volta
não consegue do rei uma melhoria da sua situação na corte, o que o leva a sair
de Portugal, em 1518.
Em Castela tratou de por em prática a sua ideia de chegar ás
Molucas por ocidente, que pelo cálculo de muitos ficavam na esfera de Castela.
Magalhães pensava que o continente americano, tal como o
africano, haveria de estreitar e acabar num cabo, e que dai se deveria passar
para o continente asiático.
Magalhães vai a Sevilha em 1517, ai casa com a filha de
Diogo de Barbosa, também navegador, e irmã de Duarte de Barbosa que já tinha
estado na Índia.
Em Fevereiro de 1518 estava na corte de Carlos V. O rei de
Portugal tentou demover Magalhães, mas ele largou de San Lucar a 20 ou 21 de
Setembro de 1519, com 5 navios: Trindade (sob o comando do próprio Magalhães),
Santo António (por João de Cartagena), Conceição (por Gaspar Quejada), Vitória
(por Luís de Mendonça) e Santiago (por João Serrano).
A 13 de Dezembro entra na baia de Guanabara. A 10 de Janeiro
de 1520 chegam a Rio de Prata. A 31 de Maio chegam ao porto de São Julião.
Na noite de 1 de Abril dá-se uma revolta em 3 dos navios,
mas é dominada.
Perto do rio de Santa Cruz, o navio Santiago naufraga. A 21
de Outubro o navio Santo António deserta e foge.
Chegando ao estreito, demora quase um mês para o atravessar.
A 6 de Março de 1521 chegam ás ilhas Marianas, depois de
muitas mortes e provações, chegando depois ás Filipinas, onde tem de lutar com
os indígenas, e onde acaba de falecer devido ás setas envenenadas que o atingem.
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