domingo, 25 de março de 2012

A viagem de Magalhães


Fernão de Magalhães nasceu em 1480.
Embarca em 1505 na armada de D. Francisco de Almeida para a Índia. Em 1508 estava de novo em Portugal, voltando, desta vez a Malaca, sob as ordens de Diogo Lopes de Sequeira. Regressando a Lisboa é acolhido na corte.
Em 1513 vai com D. Jaime de Bragança a Marrocos. De volta não consegue do rei uma melhoria da sua situação na corte, o que o leva a sair de Portugal, em 1518.

Em Castela tratou de por em prática a sua ideia de chegar ás Molucas por ocidente, que pelo cálculo de muitos ficavam na esfera de Castela.
Magalhães pensava que o continente americano, tal como o africano, haveria de estreitar e acabar num cabo, e que dai se deveria passar para o continente asiático.
Magalhães vai a Sevilha em 1517, ai casa com a filha de Diogo de Barbosa, também navegador, e irmã de Duarte de Barbosa que já tinha estado na Índia.
Em Fevereiro de 1518 estava na corte de Carlos V. O rei de Portugal tentou demover Magalhães, mas ele largou de San Lucar a 20 ou 21 de Setembro de 1519, com 5 navios: Trindade (sob o comando do próprio Magalhães), Santo António (por João de Cartagena), Conceição (por Gaspar Quejada), Vitória (por Luís de Mendonça) e Santiago (por João Serrano).

A 13 de Dezembro entra na baia de Guanabara. A 10 de Janeiro de 1520 chegam a Rio de Prata. A 31 de Maio chegam ao porto de São Julião.
Na noite de 1 de Abril dá-se uma revolta em 3 dos navios, mas é dominada.
Perto do rio de Santa Cruz, o navio Santiago naufraga. A 21 de Outubro o navio Santo António deserta e foge.
Chegando ao estreito, demora quase um mês para o atravessar.
A 6 de Março de 1521 chegam ás ilhas Marianas, depois de muitas mortes e provações, chegando depois ás Filipinas, onde tem de lutar com os indígenas, e onde acaba de falecer devido ás setas envenenadas que o atingem.

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