sábado, 24 de março de 2012

Nos mares do Oriente


Afonso de Albuquerque parte em 1506 de Lisboa, como subalterno de Tristão da Cunha. Tomam posse da ilha de Jocotorá, situada á entrada do Mar Roxo em Abril de 1507. Ali ficou Afonso de Albuquerque que construiu uma fortaleza. Parte depois para Ormuz, que arrasou desnecessariamente, e conquistou. Ali foi construída a fortaleza. O rei da Pérsia ataca-a, levando-a a abandonar, tendo 3 navios abandonado Albuquerque em Ormuz e outro em Jocotorá.

Em Novembro de 1508, depois de ter voltado a Ormuz, estava em Cananor quando recebe a carta em que o rei lhe dá o governo da Índia.
Elege Goa como capital, deixando só os indianos e fomentou o casamento de portugueses com as indianas. Deixou a população ter liberdade religiosa, mas subordinou-os ao rei de Portugal.
Em Maio de 1511 toma Malaca.
Malogrado o ataque a Aden, voltou a Ormuz em 1514. De volta a Goa, morre durante a viagem, em 16 de Dezembro de 1515. Foi sepultado em Goa.

D. Lourenço de Almeida chega em 1505 a Ceilão, e em 1507 ás Maldivas.
Tristão da Cunha descobre em 1506 as ilhas que tem o seu nome.
Em 1513 Pedro de Mascarenhas descobre as ilhas de Mauricia e Reunião. Nesse mesmo ano Jorge Alvares chega á China a 18 km de Cantão.
Diogo Lopes Sequeira chega a Malaca em 1509, que é conquistada em 1511.
Fernando Serrão chega ás Molucas, em 1518 Gomes de Sequeira chega ao Bornéu, e em 1527 D. Jorge de Menezes chega á Papuásia.
Em 1542 chegam ao Japão, António da Mota, Francisco Zeimoto, António Peixoto e depois Fernão Mendes Pinto, o autor de “Peregrinação”. Em Nagasáqui chegou a ser construída uma feitoria fortificada.

Também os portugueses tentaram chegar á Índia por Ocidente, isto é reforçado por uma carta datada de 25 de Junho de 1474, de Toscanelli a Fernão Martins. Existem rpovas que já os governantes portugueses consultavam o florentino. Já em 1452, Diogo de Teive partiu dos Açores em direcção a Oeste e, segundo testemunho de Cristóvão Colombo, viu terra.
Certas são as expedições de Pedro de Barcelos e João Fernandes Labrador (que deu o nome á “terra do Labrador”) entre 1492 e 95.
Em 11 de Maio de 1500 foi dada carta de doação a Gaspar Corte Real, das terras e ilhas que descobrisse. Chegou a um mar completamente gelado, mas mudando de rumo para noroeste e oeste, ao fim de 3 meses, atingiram terra. Um dos navios chega a Lisboa a 9 ou 10 de Outubro com uns 40 nativos cativos. Gaspar nunca mais voltou, tal como Miguel, seu irmão, que foi em sua busca.
O certo é que a viagem por ocidente foi feita por um português, Fernão de Magalhães (embora ao serviço de Castela), com vários portugueses a seu serviço.


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