domingo, 18 de março de 2012

Portugal, império comercial


Com os Descobrimentos, D. Manuel I toma o título de “senhor da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia”.
Manda fazer o Mosteiro dos Jerónimos como testemunho dessa grandeza, e como agradecimento a Deus.

Em 1500 foi organizada a mais forte armada para a Índia, a de Pedro Alvares Cabral. Partiu de Lisboa a 9 de Março, com 13 navios. Passaram por Cabo Verde a 22. Um mês depois avistaram terra e aportaram a 24 de Abril num “bom porto”, mandando Pedro Alvares Cabral dizer missa a 26, domingo, e erigido uma grande cruz de madeira no 1º de Maio. Foi mandado um dos navios de volta a Portugal.
Nos dois relatos escritos por duas pessoas que seguiram na viagem, a chegada ao Brasil não foi uma coisa imprevista. O continente já era conhecido dos portugueses.
Cabral fundeou em Calicute no dia 13 de Setembro, foram mais uma vez mal recebidos e alguns mesmo mortos. Cabral bombardeou a cidade, e seguiu para Cochim, onde carregou pimenta e algumas drogas, depois em Cananor gengibre e canela.
Em Janeiro de 1501 regressa a Portugal, onde chegou a 23 de Junho.

3 Meses depois partiu João da Nova com 4 navios, estabelecendo uma feitoria em Cananor, voltando 18 meses depois, em Setembro de 1502.
Nesse mesmo ano parte novamente Vasco da Gama, com 20 navios, ficando 5 para proteger as feitorias de Cananor e Cochim, e bombardeou a cidade de Calicute durante 2 dias.
Em 1503 foram 3 armadas para a Índia comandadas por Francisco de Albuquerque e António de Saldanha.
A primeira constrói uma fortificação em Cochim, que foi atacada pelo senhor de Calicute. Foram derrotados pelos homens de Duarte Pacheco Pereira, o que aumentou enormemente o prestígio dos portugueses.
Em 1505 parte D. Francisco de Almeida com uma armada de 22 navios, levando a 1 500 homens. Construíram uma fortaleza em Quiloa, e tomaram de assalto Mombaça a 15 de Agosto.
O sultão do Egipto manda poderosas esquadras para expulsar os portugueses da Índia. Numa destas incursões faz uma emboscada ao navio de D. Lourenço de Almeida, na entrada do rio de Craul em 1508, matando-o. D. Francisco de Almeida vai em encalço, e o confronto dá-se perto de Diu, derrotando-os em 3 de Fevereiro de 1509.

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