quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A revolução de 1383-85


Morrendo D. Fernando sem filho varão, o rei de Castela, casado com a filha do ex-monarca, D. Beatriz, invade Portugal e reclama a coroa.
Os fidalgos apoiam a união com Castela, ao contrário da burguesia que se revolta em Lisboa e no Porto, chefiada por Álvaro Pais, que tem como ajudante Nuno Alvares Pereira, homem inteligente e devoto, e que era padrasto do inteligente João das Regras.

O plano para matar o Conde Andeiro corre na perfeição e o Mestre de Avis é aclamado pelo povo em Lisboa, a rainha foge para Alenquer com a maior parte da nobreza assustada.
A luta pelo trono reacende-se entre o Mestre de Avis e os dois filhos varões de Inês de Castro. Foi sugerido ao Mestre de Avis que casasse com Leonor Teles, o que ele recusa.

No Alentejo, perto de Fronteira, Nuno Alvares Pereira ganha a Batalha dos Atoleiros, a 6 de Abril de 1384. O rei de Castela invade Portugal, chega a Santarém, onde obriga Leonor Teles a abdicar do trono, e marcha sobre Lisboa. Mas a peste obriga o exército castelhano a retirar em 3 de Setembro de 1384.
Em Março de 1385 elege-se D. João I como rei de Portugal.
Nesse mesmo ano, Castela invade o território português, tendo-se dado a 14 de Agosto, a Batalha de Aljubarrota.
Assim nasce uma nova dinastia, e a independência de Portugal fica assegurada.
No entanto a monarquia religiosamente fanática, embora faça comércio com os infiéis, persegue os hereges e os judeus, distanciando-se do resto da Europa.

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