Morrendo D. Fernando sem filho varão, o rei de Castela,
casado com a filha do ex-monarca, D. Beatriz, invade Portugal e reclama a
coroa.
Os fidalgos apoiam a união com Castela, ao contrário da
burguesia que se revolta em Lisboa e no Porto, chefiada por Álvaro Pais, que
tem como ajudante Nuno Alvares Pereira, homem inteligente e devoto, e que era
padrasto do inteligente João das Regras.
O plano para matar o Conde Andeiro corre na perfeição e o
Mestre de Avis é aclamado pelo povo em Lisboa, a rainha foge para Alenquer com
a maior parte da nobreza assustada.
A luta pelo trono reacende-se entre o Mestre de Avis e os
dois filhos varões de Inês de Castro. Foi sugerido ao Mestre de Avis que
casasse com Leonor Teles, o que ele recusa.
No Alentejo, perto de Fronteira, Nuno Alvares Pereira ganha
a Batalha dos Atoleiros, a 6 de Abril de 1384. O rei de Castela invade
Portugal, chega a Santarém, onde obriga Leonor Teles a abdicar do trono, e
marcha sobre Lisboa. Mas a peste obriga o exército castelhano a retirar em 3 de
Setembro de 1384.
Em Março de 1385 elege-se D. João I como rei de Portugal.
Nesse mesmo ano, Castela invade o território português,
tendo-se dado a 14 de Agosto, a Batalha de Aljubarrota.
Assim nasce uma nova dinastia, e a independência de Portugal
fica assegurada.
No entanto a monarquia religiosamente fanática, embora faça
comércio com os infiéis, persegue os hereges e os judeus, distanciando-se do
resto da Europa.
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