sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O inicio da expansão marítima



Do casamento com D. Filipa de Lencastre, D. João I teve 5 filhos: D. Duarte, o mais velho, consciente e aplicado, estudante de ciência, politica e moral, para vir a ser rei, é também escritor; D. Pedro, diplomata, estuda geografia e ajuda a resolver o problema da Índia; D. Henrique, reservado, tenaz e duro, foi ele o propulsor dos Descobrimentos; D. Fernando, muito devoto; D. João, o mais novo e apagado. A Ínclita Geração lhe chamou Camões nos Lusíadas.

Já no reinado de D. Afonso IV (1257-1325) os portugueses tinham ido ás ilhas Canárias, á do Porto Santo e Madeira e a algumas dos Açores.
Em 1415, para libertarem a navegação comercial dos ataques dos piratas marroquinos, tomaram Ceuta, mas os comerciantes passaram a usar outras rotas e paragens.
D. Henrique contrata o cosmógrafo Jácome de Malhorca, para chegar á Índia, e assim “cortar caminho”.
Na altura as especiarias vinham através do Médio Oriente, os árabes eram aqueles que as faziam chegar á Europa.
Por isso forma dadas ordens aos navios que demandassem as costas do continente africano o mais longe que conseguissem, o Cabo Bojador era um marco difícil de transpor.

Em 1433 uma caravela comandada por Gil Eanes tentou passar o cabo, sem sucesso. Á segunda tentativa, um ano depois, foi bem sucedido.
Nuno Tristão chega á Ilha de Arguim em 1443, e á Senegâmbia em 1445. Dinis Dias chega a Cabo Verde no mesmo ano.

O reinado de D. Duarte e a luta que se seguiu á sua morte, empataram as novas viagens.
Em 1444 é criada a Companhia de Lagos para gerir o comércio e a pesca, e um ano depois a feitoria de Flandres.
A “Casa da Guiné” é transferida de Lagos para Lisboa em 1481-82, passando-se a chamar de “Casa da Índia”.


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