No reinado de Afonso IV aparece pela primeira vez a ideia de
união com o reino de Castela. Três factores ajudaram a isso: As lutas contra
Castela, a Batalha do Salado contra os muçulmanos, e a tragédia da morte de
Inês de Castro.
D. Pedro i, semilouco, rude de modos, galhofeiro, colérico e
severo, teve como filho, e que lhe sucedeu no trono, D. Fernando, filho do seu
casamento com D. Constança, 2 filhos de Inês de Castro, D. João e D. Dinis, e
um de Teresa Lourenço, D. João que viria a ser mestre de Avis, e depois da
morte de D. Fernando, rei e fundador da segunda dinastia, a de Avis.
Com D. Fernando reaparece a ideia de união com Castela.
O rei D. Fernando era dado a guerras com Castela, e o seu
casamento com a ambiciosa Leonor Teles complicou o reinado. No entanto
promulgou notáveis leis que fomentaram a agricultura e o comércio marítimo.
A aia da irmã do rei (D. Beatriz), Maria Teles viria a casar
com D. João (filho de Inês de Castro e D. Pedro I).
O casamento de Leonor Teles com o rei, foi considerado
imoral por ela estar casada com João Lourenço, que teve de fugir para Castela.
A população de Lisboa revoltou-se, tendo Fernão Vasques, a cabeça do protesto,
sido morto bem como outras pessoas pela afoita.
As desastrosas posições nas guerras com Castela, levaram ao
casamento de D. Beatriz, filha do rei D. Fernando e Leonor Teles com o rei de
Castela, que aquando da morte de D. Fernando, em 1383, se declara sucessor ao
trono.
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