O impulso renovador de Lisboa sempre passou pelo aproveitamento dos seus braços naturais.
Assim surge a Avenida da Liberdade, as Avenidas Novas e a Avenida Dona Amélia (hoje Almirante de Reis).
A Rosa Araújo se deve a Avenida da Liberdade.
José Gregório Rosa Araújo era filho de um rico confeiteiro. Entrou para vereador da câmara de Lisboa em 1872, sendo depois vice e presidente.
Criou o bairro da Estefânia, aumentou o número de creches, bibliotecas públicas e mercados.
Foi ele que abriu a cidade para norte.
As avenidas novas surgem com o século XX, pela mão do engenheiro Ressano de Garcia, a partir da velha avenida das Picoas, que ligava a rotunda do Marquês de Pombal ao Campo Grande.
Nasce a nova avenida Ressano Garcia, que mais tarde haveria de se havia chamar de Republica.
Ventura Terra, Adães Bermudes, Norte Júnior, José Luis Monteiro e Luis Cristiano da Silva, constroem notáveis edifícios, como o cinema Capitólio, e a adaptação do antigo Convento de São Bento para assembleia da república.
Juntam-se Pardal Monteiro, Continelli Telmo, Cassiano Branco, Leopoldo de Almeida e Almada Negreiros. E enchem a cidade de Arte-Deco.
Em 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da câmara.
Delineou uma completa renovação da cidade, a auto-estrada do Estoril, a Alameda das Linhas da Torres, a avenida do Aeroporto, a Marginal.
Nasce a Alameda Afonso Henriques, o Bairro dos Actores, a avenida de Roma e Alvalade. Culmina na construção da grande Praça do Areeiro.
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