A Lisboa que hoje conhecemos começou realmente depois do terramoto de 1755.
Manuel da Maia tinha mais de 70 anos aquando do sismo. Era um dos responsáveis com Custódio Vieira, pelo aqueduto das Águas Livres.
Tinha sido ele que a mando de D. João V, tinha elaborado a planta geral da cidade.
O Marquês de Pombal pediu-lhe um plano de reconstrução.
Manuel da Maia apresentou ao fim de 3 meses, 5 soluções possíveis.
Entre elas, a preferida do engenheiro, era a de abandonar as ruínas e construir uma nova cidade com centro em Belém.
O rei D. José e o Marquês de Pombal decidem pela reconstrução da baixa.
Eugénio dos Santos foi o escolhido para realizar a empreitada.
Transferiu-se as igrejas para novos locais e nasceu o traçado rectilíneo da baixa.
O Rossio é redesenhado, 3 novas ruas vão desde o Rossio até ao Terreiro do Paço:
· A rua Áurea
· A rua Augusta
· A rua Bela da Rainha
O húngaro Carlos Mardel acabou a obra, a ele se deve o novo Rossio, e a reformulação do Porto de Lisboa entre o Terreiro do Paço e Belém.
No século XVIII, profundamente remodelada, a cidade ganha novos bairros, mas dentro do antigo perímetro (a Lapa é um dos exemplos).
Só depois Lisboa começa a estender lentamente a sua área, para o Desterro, Graça, Vale de Santo António e Necessidades.
Com o êxodo provocado pelo terramoto formam-se novos bairros nos arrabaldes de Lisboa: Xabregas e Junqueira.
Arroios, Palhavã, São Domingos de Benfica, Carnide, Lumiar e Ameixoeira eram pequenas aldeias rurais.
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