Sendo Lisboa a capital do reino desde D. Afonso III, todas as ordens religiosas construíram aqui casas conventuais.
Em 1755, para além das igrejas paroquiais urbanas, havia também mais de duas centenas de templos pertencentes a mosteiros e conventos, para além de 50 capelas de palácios e palacetes.
Quando o grande sismo de fez sentir era dia de missa de finados, missa solene do dia 1 de Novembro.
Em todas as igrejas havia centenas de velas acesas em honra dos mortos. Nas derrocadas, nas fugas, as velas tombaram e provocaram inúmeros incêndios, que fizeram mais danos do que o próprio terramoto.
As que foram menos afectadas e as que tinham mais possibilidades económicas forma recuperadas quase de imediato. E assistiu-se ao transporte de alfaias, relíquias, objectos de arte e culto entre igrejas, enquanto se procediam a obras, que se arrastaram por um século.
Muitas paroquiais foram mudadas para igrejas conventuais ou particulares. Algumas não forma recuperadas, e outras não voltaram aos locais anteriores.
Peças artísticas em locais que não foram concebidos para as receber, algumas até se perdeu o seu registo de origem.
Mais tarde com a extinção das ordens religiosas, muitos dos edifícios foram adquiridos por particulares ou forma ocupados pelo estado, bem como os seus recheios.
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