quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vinhos de Monsaraz

O Alentejo tem cerca de 3 000 horas de sol por ano, com tendência para aumentar.
As temperaturas chegam a mais de 40º no Verão e a -5º no Inverno. A terra é seca, a chuva escassa e imprevisível.


Mas é precisamente nestas condições que nasce um dos melhores vinhos do mundo. Tintos e brancos sem distinção.
O calor elevado leva a um maior amadurecimento das uvas, que acumulam mais açúcar e concentra os corantes na pele dos bagos.
Os solos são graníticos e de xisto.
A cultura de vinha no concelho de Reguengos de Monsaraz é recente.
No século XIX, Reguengos era uma aldeia que vivia da produção de mantas, sendo o plantio de vinha muito incipiente.
O presidente da Câmara (1851-71), Manuel Mendes Papança produz a diferença. Compra uma grande área de terreno à Casa de Bragança e distribui pelas populações. Formou assim as bases do que viria a ser a cidade de Reguengos de Monsaraz.


Em 1893 o ataque da filoxera, faz Joaquim Rojões criar a comissão que luta contra a praga, e a legislação que cria os sindicatos agrícolas.
No ano de 1932, apesar dos esforços, o vinho de Monsaraz era falsificado. Só no ano de 1972 surge a Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz.
Hoje aposta-se também no enoturismo.


O vinho tinto é encorpado, rubi, com um aroma quente de frutos vermelhos, maduros e macios.
O branco é acidulado, cor de palha e deve ser bebido fresco.

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