Ouro liquido, translúcido, dourado, brilhante, saboroso.
São poucos os adjectivos para algo tão saboroso e divino como o azeite.
Faz sobressair o que de melhor tem o comer, desde os legumes, ao peixe, à doçaria, e é fiel companheiro do alho e do bacalhau.
O azeite é extraído das oliveiras desde tempos imemoriais. Já no Paleolítico estava presente em toda a bacia Mediterrânica.
A sua exploração intensiva na Península Ibérica foi trazida pelos Romanos.
A capacidade dos terrenos alentejanos, o acesso à água, o clima e a proximidade de boas vias de comunicação, favoreceram o cultivo da oliveira na região.
Na região de Reguengos de Monsaraz existem oliveiras do tempo dos Romanos.
O azeite alentejano é conhecido por ser fresco e frutado, óptimo para tempero e assados.
As propriedades antioxidantes naturais, e o seu alto valor nutritivo, são a sua mais valia.
Portugal é um ávido consumidor de azeite. Durante algum tempo houve um declínio do olival para a vinha.
Com a criação da Denominação de Origem Protegida, a situação inverte-se, tendo a região 3 DOP's: Moura, Norte Alentejano e Alentejo Interior.
Actualmente aposta-se nos azeites premium, de alta qualidade, uma espécie de azeites vintage.
Há mais de 2 000 anos que a oliveira é símbolo de paz, abundância , conhecimento e glória. Hoje aliam-se a saúde, bem-estar e tradição.
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