Pode nunca ter existido, não existem provas da sua existência, mas também nada nega que tenha existido.
Mas tornou-se num símbolo de Portugal, da determinação e da coragem, não só da mulher, mas de todos os portugueses.
Brites de Almeida era o seu nome, mas como Padeira de Aljubarrota ficou conhecida.
Era uma mulher invulgar, feia, alta e muito forte.
Nasceu pobre em Faro, filha de taberneiros, gosta de andar á pancada na rua.
Aos 20 anos usou a herança para aprender a manejar a espada, e ganhou a reputação de combatente aguerrida nas feiras, onde lutava contra homens, para ganhar a vida.
Um dia um soldado pediu-a em casamento, ela propôs-lhe uma luta, em que se ele vencesse, casavam. Mas ela feriu-o de morte e teve de fugir para Castela de barco.
Mas o navio foi capturado por mouros e ela foi vendida como escrava. Passado um ano consegue fugir e fixou-se em Torres Vedras, onde passava a trabalhar com almocreve.
Não tardou a meter-se em sarilhos e fugir para Valada, desta vez já como mulher.
Acabou por vir para Aljubarrota onde aceitou trabalhar com padeira, e casou-se com um lavrador.
Conta a lenda que foi uma das pessoa que acompanharam Nuno Alvares Pereira, e que comandou um grupo de populares que perseguiu os castelhanos em fuga.
Ao regressar encontrou 7 escondidos no forno da padaria. pegou na pá e matou-os, sem dó nem piedade.
A suposta pá esteve emparedada na câmara durante o domínio filipino, e num poço durante as invasões francesas.
Na localidade existes uma estátua de pedra na praça com o seu nome.
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