De estrutura românica é a igreja da Ordem Terceira de São Francisco do Porto.
Não foi fácil a sua instalação pois havia uma querela entre a coroa e o bispado, mas assim instalados, os frades conquistaram o coração (e o bolso) dos locais.
Os primeiros religiosos desta ordem chegaram a Portugal em 1216, a Coimbra, Lisboa e Guimarães. 16 anos depois é-lhes pedido que se instalem no Porto.
No entanto apanhados pelo conflito que opunha o rei e o bispo do Porto, D. Martinho Rodrigues, que considerava que o local onde seria construído o convento, era propriedade episcopal, pelo que não podia ser doado pelo rei.
Já se tinha iniciado a sua construção, quando o episcopado expulsa à força os frades, que fogem.
D. Sancho II manda regressar os frades e continuam as obras.
Regressando o bispo manda incendiar o edifício, excomunga os frades e manda prender o doador do terreno.
Só com a morte de D. Martinho e a sucessão por D. Pedro Salvadores e a bula do papa Inocêncio IV, veio a resolver a questão.
A obra é reiniciada em 1245, mas só é finalizada em 1425.
Aqui existe hoje uma igreja luxuosa, com vários panteões de famílias nobres.
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