Mais do que separar 2 terras e 2 gentes, o rio une-as desde há séculos.
Sempre houve contacto entre os dois povos, que tinham uma língua comum, agora duas, mas sempre com afinidade muito próximas.
O comércio sempre se fez, legal ou ilegal, famílias casavam entre si, participavam em festividades conjuntas, de um e outro lado.
No século XII, paróquias da margem esquerda estavam dependentes da diocese de Tui na Galiza.
Santiago de Compostela era um pólo de atracção, principal santuário da Europa Ocidental, e o "caminho português" não conhecia fronteiras, nem países. Era a Santiago, antes de Fátima, que os portugueses iam rezar, fazer e cumprir promessas.
Olhar a Galiza, ver, gostar, ir às compras, vender, casar é a equação de uma região e de um rio.
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