O Mosteiro de Santa Maria da Vitoria, é mais conhecido como
o Mosteiro da Batalha, devido a estar localizado nesta vila, e foi mandado
erguer por iniciativa de D. João I, que foi construído como agradecimento pela vitória
na Batalha de Aljubarrota.
Começou a ser construído em 1389 sob as ordens do mestre
Afonso Domingues. É o mais imponente edifício gótico português, constituído pela
igreja, a capela do fundador, os dois claustros, a sala do capítulo, o refeitório,
o dormitório e outros pequenos anexos.
Aqui está a enorme arca funerária de D. João I e D. Filipa de
Lencastre, os túmulos dos príncipes de Avis (D. Henrique, D. João II, D. Afonso
I, o magnifico portal axial, e as capelas imperfeitas, que marcara, quase o fim
do período manuelino, e que a morte do rei D. Manuel I em 1521 veio a cancelar
a empreitada.
A caminho de Coimbra, a cidade de Pombal, muito importante
nos primeiros anos de Portugal devido á sua localização, a sul do Rio Mondego e
na fronteira com o reino muçulmano.
O castelo é de 1161 mandado erguer por Gualdim Pais, mestre
dos Templários, passando em 1319 para a Ordem de Cristo.
D. Manuel I restaurou-o e deu foral á vila em 1512.
Redinha foi outra povoação que esteve na posse dos Templários,
e que aqui construíram uma fortificação, aliás o seu primeiro foral foi mesmo
dado por Gualdim Pais em 1159, que mandou reconstruir o pequeno castelo e a
ponte românica.
A Igreja Matriz românica é profundamente alterada na época
manuelina, com decoração naturalista do início das construções deste tipo.
Soure foi povoação romana, sendo depois visigótica. Ganhou importância
no século XII por ter sido local de fronteira entre o norte cristão e o sul
muçulmano.
O castelo é do tempo dos árabes, sendo reconstruído no século
XV por ordem do Infante D. Henrique, e 500 anos depois por D. Manuel I.
A Igreja de São Tiago é a matriz da vila, e foi construída por
vontade de D. Manuel I em 1490, quando ainda não era rei. Do original só restam
as arcadas que dividem as naves, e duas lápides com as armas do então Duque de
Beja.
Ega era uma povoação de linha de defesa a sul do Mondego. D.
Manuel I concedeu-lhe foral em 1514.
O Paço dos Comendadores está bastante arruinado mas ainda mantêm
as portas e janelas manuelinas. O Pelourinho tem a sua coluna rematada por uma pinha.
Não muito longe está a Igreja Matriz, reformada no século
XVI, acabada por Diogo de Castilho por morte em 1521 de Marcos Pires. Tem belo
portal manuelino com colunas torsas, capela-mor com arco triunfal naturalista
debruado por colunas e arquivoltas torsas, altar com um tríptico de 1543, e com
o retrato de D. Afonso de Lencastre.
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