No entanto desde os romanos que era uma urbe florescente, e
a sua localização junto á fronteira natural que é o Rio Mondego.
Em 713 foi ocupada pelos árabes, que ai ficaram até 1064
quando foi reconquistada pelo rei de Leão, Fernando Magno.
D. Afonso Henriques escolhe Coimbra para capital do jovem
reino, que se manteve até ao século XIII. D. Dinis instala em Coimbra os
Estudos Gerais.
D. Manuel I manda edificar em 1505, a ponte sobre o rio e
o hospital real.
A Sé Velha é do tempo dos visigodos (Século VI), mas o
actual edifício é de 1164, mandado construir pelo bispo D. Miguel Salomão. 20
anos depois é aberta ao publico.
No início é-lhe acrescentado o claustro, em 1498 o retábulo
mor, em 1502 os cerca de 10 000 azulejos (que hoje poucos subsistem no local
original).
O retábulo é uma obra-prima em madeira dourada e policromada,
sendo tardogótico.
O edifício tem esculturas de óptima qualidade. A meio a
Nossa Senhora da Assunção, rodeada de anjos e apóstolos.
A Casa de Sub-Ripas é manuelina, sendo um dos melhores
exemplares em Portugal. Foi
construída sobre a muralha e englobou uma das torres, tendo sido começada em
1513 em naturalismo exacerbado, sendo as janelas e varandas todas diferentes, e
o interior original.
A construção do Mosteiro de Santa Cruz começou em 1131, no
local dos banhos régios, um antigo local de balneários muçulmanos ou mesmo
romanos. A iniciativa foi de D. Afonso Henriques.
Em 1502 foi iniciada uma profunda remodelação, sendo a
actual fachada de 1507. Em 1522 foi acrescentado o portal, com estátuas, sendo
o interior de uma só nave, e com nervuras típicas do último gótico. O Coro Alto
é de Diogo de Castilho de 1530.
Na capela-mor estão os túmulos de D. Afonso Henriques e de
D. Sancho I, que foram aqui colocados em 1535.
O Claustro do Silencio tem estrutura e decoração exuberantes
naturalistas. O Coro Alto é uma bela obra de marcenaria do gosto nórdico,
evocando as viagens marítimas portuguesas, e as cidades a que aportaram. Nas divisórias
dos cadeirais figuras de reis mouros, asiáticos e africanos aprisionados.
A vila de Montemor-o-Velho tem documentação que remonta ao
tempo dos romanos, mas torna-se importante na época muçulmana. Teve a sua
primeira tentativa de reconquista em 878, tendo só integrado o reino de Leão em
1064, por Fernando Magno. Integrada no Condado Portucalense em 1095, teve foral
de D. Raimundo, genro do rei de Leão e governador de Coimbra. Passou depois
para o senhorio de D. Teresa e D. Sancha, filhas do rei D. Sancho I.
Foi no seu castelo que o rei Afonso VI deu ordem para o assassínio
de Inês de Castro.
O castelo tem castelejo, cerca principal, barbacã, cercado e
reduto inferior. Teve grandes reformas no século XIV, mas a Torre de Menagem é
original e em silhares romanos.
Dentro a Igreja de Santa Maria da Alcáçova do século XI,
fundado por D. Sesnando. Reconstruída no século XVI tem 3 naves separada por
pilares torsos, elegante portal lateral, lápides medievais, e azulejos mudéjares
sevilhanos, que vieram da Sé Velha de Coimbra.
Sem comentários:
Enviar um comentário