segunda-feira, 16 de junho de 2014

O castelo romanico

As influências estrangeiras levaram a uma importante revolução na construção dos castelos no século XII, nomeadamente através dos condes franceses que vieram como o Conde D. Henrique, mas também árabes e orientais.
Os Templários possuidores de técnica muito avançadas a nível militar, forma os grandes impulsionadores das novas técnicas, obtidas pela sua participação nas cruzadas no Oriente.
Gualdim Pais, que participou na Segunda Cruzada, tornou-se mestre da ordem em 1156, e influenciou decisivamente a arquitectura defensiva portuguesa.
Mas o Ordem do Hospital também contribuiu para o desenvolvimento.

A partir dai o castelo passava a ter uma função defensiva, mas a longo prazo, com altos e sólidos muros, difíceis de transpor. A construção de cisternas no interior ajudava á resistência a longos cercos.
Tinham apenas duas portas, para eliminar pontos de defesa, ás muralhas juntavam os adarves (caminhos de ronda) protegidos por ameias, com maior número de torreões para defender os ângulos mais pronunciados.
Construíram-se também as seteiras, mas a maior inovação foram as torres de menagem, sendo as primeiras as de Tomar em 1160, Pombal em 1171, Almourol no mesmo ano, Penas Roías em 1172 e Longroiva em 1174. Ficavam no meio dos pátios, na zona mais alta do recinto, geralmente sobre rocha, raramente inferiores a 10 metros, rectangulares ou quadrangulares.
As portas situavam-se nos andares superiores aos quais se tinha acesso por escada de madeira (que se recolhia em caso de perigo), de maneira a poder-se resistir mesmo com o castelo tomado.
Curiosa a adopção do hurdicio em 1174 no castelo de Longroiva que fixava uma galeria de madeira.


O Castelo de Pombal é um excelente exemplar do românico, construído em 1156 foi acrescentada a torre de menagem em 1171 com alambor nas 4 faces.

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