sexta-feira, 26 de abril de 2013

As origens bragantinas


Diz a lenda que vinha uma princesa arménia em romaria a Santiago de Compostela, quando foi capturada por D. Mendo Antão de Bragança. Desse enlace nasce D. Fernão Mendes, que casaria com a filha do rei de Leão, D. Afonso VI. Deste casamento nasce D. Mem Fernandes, que viria a ser pai de outro D. Fernão Mendes. Este seria pai de Pedro Fernandes, o Braganção.
Fernão Mendes enviúva e volta a casar com D. Sancha, irmã de D. Afonso Henriques, já na altura sendo dono do Nordeste Portucalense.
Em 1130 é nomeado Temens (governador em nome do rei) da Terra de Bragança
Mas nem tudo é claro.

O centro foi disputado entre as dioceses de Astorga e Braga e que Fernão Mendes recebeu ordens de D. Sancho I para reconstruir a fortaleza de Benquerença, propriedade do mosteiro beneditino de São Salvador de Castro de Avelãs.
Cresce a vila com objectivo de ser uma praça militar, para defesa contra os Leoneses. D. Sancho I rodeou-a de altas muralhas e deu-lhe carta foral em 1187 dando o nome de Bragança.
Afonso IX de Leão sitia Bragança em 1199, mas as tropas portuguesas desalojaram-nos. Um século depois D. Dinis manda erguer novas muralhas devido ao aumento do burgo, que são depois restauradas por D. Fernando e ampliadas por D. João I.
No século XIV o Infante D. Afonso Sanches, meio-irmão do rei D. Afonso IV em retaliação pela confiscação dos seus bens, pune a população de Bragança, queimando e destruindo a região. Valeu a intervenção da Rainha Santa Isabel.

10 anos depois é Bragança tomada pelo rei de Castela, Henrique I, numa das desastrosas guerras provocadas por D. Fernando. Com a crise que se seguiu á sua morte, e com a atitude do alcaide, Bragança passa para as mãos da alçada real de D. João I.

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