Portugal disputado

Aos 57 anos de idade, a rainha D. Maria I foi considerada mentalmente incapaz, tendo o seu filho João assumido a regência.

Com o exército de Napoleão a marchar sobre Lisboa, os nobres precipitam-se para os portos em fuga. Os ingleses ofereceram os seus barcos para a fuga, mas em troca do exclusivo dos negócios com o Brasil.

Em 1807 Napoleão já tinha conquistado todo o sul da Europa, excepto Portugal, e este era o único acesso dos ingleses á Europa. Napoleão envia Junot para intimar o principie João a prender todos os ingleses, confiscar-lhes os bens e impedir a sua entrada nos portos portugueses.

Tal acção significaria a bancarrota de Portugal. Os ingleses eram essenciais ás nossas exportações.

Parente a recusa portuguesa, Napoleão decide invadir Portugal e dividi-lo entre França e Espanha. Manda Junot invadir Portugal, que entrou sem resistência porque não havia exército português para o enfrentar.

Junot começou reformas que agradaram aos portugueses, mas depressa ganhou o seu desprezo. O próprio Junot se declara Duque de Abrantes. As forças francesas pilharam o que lhes passou pelas mãos, nada escapava, nem as igrejas, nem os túmulos.

Junot contrata soldados espanhóis para controlar a cidade do Porto, mas não lhes paga. Os espanhóis marcham sobre Lisboa e o confronto acontece.

Os ingleses aproveitam o facto e entram em Portugal pelo rio Mondego. Wellington derrota os franceses, mas permite-lhes levarem os saques que cometeram. Ainda hoje Portugal não foi recercido do que os franceses e ingleses pilharam.

Welligton regressa a Portugal em 1809 com Baresford para expulsar Soult de Portugal.

Acreditando que haveria uma terceira invasão, recrutaram e treinaram um exército português. Para defenderem Lisboa fizeram-se as Linhas de Torres.

Messena faz a terceira tentativa de invadir e vergar Portugal ao domínio francês. Foi derrotado nas Linhas de Torres, tendo sido perseguido até Toulose. Napoleão tinha os dias contados.

No entanto Portugal continuou sobre domínio estrangeiro, desta vez sob domínio inglês. Os que protestaram eram presos e executados.

Em Agosto de 1820 rebenta uma rebelião no Porto contra os ingleses, e Baresford parte para o Rio de Janeiro. No seu regresso foi impedido de entrar em Lisboa. Foge para Inglaterra.

Em 1822 é promulgada uma constituição. 5 Anos depois morre D. João, o filho D. Pedro nomeia D. Maria II, com 7 anos, rainha de Portugal, e o seu irmão D. Miguel como regente.

D. Miguel rasga a constituição e impõe o absolutismo. Gera um clima de terror, prende e executa os Liberais.

Em 1832 D. Pedro abdica do trono do Brasil e volta para Portugal. Recuperam o Porto e dai começam a conquista do território português.

D. Miguel foge para Génova e depois para Viena de Áustria, continuando a intitular-se rei.

D. Pedro II torna-se regente da sua filha, que é rainha após a sua morte.

No entanto herdou um país arruinado.