terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Romanização de Portugal


Os romanos mudaram a maneira com os povos que viviam no território português viviam, e deixaram marcas que ainda hoje são tão fortes.
A começar pela língua, que deriva do galego, que permanece ligada ao latim.
As próprias localidades são geridas e organizadas como no tempo dos romanos, á volta de uma praça ou quarteirão, onde se concentram os serviços públicos.
O direito português continua, ao contrário do resto da Europa, a basear-se no modelo romano.
Portugal foi uma das primeiras nações a adoptar o cristianismo, e ainda hoje se mantém como a maior religião do país.

As mais belas igrejas portuguesas são as românicas, que Portugal tem em quantidade e qualidade.
Na cozinha a influencia foi forte, e ainda hoje dura. As Azeitonas são trazidas pelos romanos, o pato com laranja, e principalmente o cozido á portuguesa (hoje adaptado), era a comida dos legionários, sendo mais tarde a refeição dada aos escravos levados nos navios portugueses para a América, que seu origem á “soul-food” (típica alimentação dos negros sul-americanos).
Também introduziram o peixe frito envolvido em farinha e ovo, que os portugueses levaram para o Japão, e deu origem á Tempura. Também ensinaram a seca e conservação do peixe. Hoje o bacalhau seco e salgado e as conservas de peixe são um dos mais populares pratos da cozinha portuguesa.

A própria ideia de nacionalidade está próxima dos romanos, bem ao contrário dos espanhóis.
Tal como os romanos, os portugueses sempre se misturaram com os outros povos, a miseginação está no sangue dos portugueses, e geralmente os cônjuges estrangeiros que se adaptam á maneira portuguesa de ser, e raramente o contrário.
As minas que hoje são exploradas, e outras que já encerraram, foram abertas pelos romanos.
A introdução de novas técnicas agrícolas revolucionaram a agricultura, embora já os cereais, o azeite e os vinhos já fossem cultivados, com os romanos intensificou-se e massificou-se. Já nesse altura o azeite lusitano era considerado o melhor do império romano, e exportado.
Nos anos 80 do ano I A.C., o império romano viu-se obrigado a mandar retirar metade das vinhas da Lusitânia, por excesso de quantidade produzida. Isso fez com que houvesse uma melhoria do vinho entretanto produzido, e que começou a ser exportado por causa da sua qualidade. 

1 comentário:

AnttunneZ disse...

Woooo
Que legal o seu blog. Realmente a cultura portuguesa é surpreendente! Eu não sabia que Portugal havia sito tão influenciado a sim pelos romanos.
Parabéns pelo blog!