Está situada a 5 Km a Este de Lagos, mas já
no concelho de Portimão.
Em frente fica o lago formado
pelas quatro ribeiras que ai se juntam.
O nome vem da palavra árabe Albur
que significa campo inculto. Diz-se que foi ocupada por Anibal “o Cartaginês”.
A ocupação árabe está no
desenho da vila, tal como as 3 ermidas adaptadas a capelas. Foi conquistada aos
mouros por D. Sancho I em 3 de Junho de 1189, mas perdeu-se em 1191. Só foi
reconquistada definitivamente em 1250.
O primeiro foral foi dado por
D. Manuel I qua elevou a vila e sede de região, e a doou á Casa dos Távoras.
Depois do terramoto de 1755, o
Marquês de Pombal, que odiava os Távoras, não a reconstruiu e retirou-lhe o
título de vila, tornando-a dependente de Portimão, tendo só recuperado o título
em 1988.
A Igreja do Divino Salvador é o
ex-libris da vila, em estilo manuelino, com o pórtico primitivo em pedra grés
da região, um dos mais belos de Portugal, além da imagem do Senhor dos
Navegantes, e um crucifixo de grandes dimensões do qual se desconhece a origem.
Do castelo só restam ruinas,
estas da reconstrução feita por D. Dinis em 1300.
Foi nesta vila que faleceu D.
João II, quando regressava das Termas de Monchique, e foi aqui também que se
assinou o acordo entre Portugal e Angola, no fim da Guerra Colonial.
No resto Alvor conserva no seu
centro o aspecto de típica aldeia de pescadores, com ruas de casas brancas, e
barcos coloridos na praia.
A praia é enorme e concorrida,
mas incomoda quando há vento.
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