A partir da década de 80 do século XV, Portugal começou a “procura das especiarias”.
Em 1487 Bartolomeu Dias sai de Portugal e dobra o Cabo da Boa Esperança no ano seguinte, possibilitando a circum-navegação do continente africano.
Pêro da Covilhã que também sai de Portugal no mesmo ano, chega á India em 1488. Visitou o Golfo Pérsico e a Africa Oriental.
Tendo recebido ordens, aquando do seu regresso a Portugal em 1490, para encontrar o “ouro de Preste João”, enviou, a partir do Cairo, um extenso relatório das suas descobertas, nas suas expedições.
Não se sabe se o rei recebeu este relatório. Se o recebeu, isso pode explicar o envio de Vasco da Gama a Calecut, então considerado o porto das especiarias, mas não explica o desconhecimento dos povos de Moçambique, a confusão de Vasco da Gama entre os templos Hindus e Cristãos em Calecut, e os presentes que Vasco da Gama levou par trocar por especiarias, quando estas só eram trocadas por ouro ou prata.
Pero da Covilhã foi recebido com todas as honras pelo Imperador da Etiópia, mas não foi autorizado a sair, tendo ficado no pais até á sua morte, 30 anos depois, com mulher e terras.
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