A passagem do Cabo Bojador, em 1434 e depois de inumeras tentativas, deu um novo alento e rumo aos descobrimentos portugueses.
A “re”descoberta dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, em 1419 e 1439, e a descoberta de Cabo Verde em 1456, levaram a que os portugueses fossem os primeiros colonizadores europeus.
Os primeiros colonizadores eram maioritariamente do Algarve, a que se juntaram mais tarde os das outras regiões de Portugal e estrangeiros, principalmente da Flandres.
A posição dos portugueses em Africa fica mais solidificada com a construção da Fortaleza de São Jorge da Mina, em 1482, por ordem de D. João II, a que se juntou mais tarde o de Axim.
Intensificou-se o comercio entre os povos africanos e Portugal, principalmente o de escravos.
Não se pode calcular com exactidão o numero de escravos que chegaram a Portugal no século XV, mas sabe-se que só acentou o clima de guerras tribais, que sempre assolou o continente africano. Muitos chefes tribais eram coniventes com esse comércio, que ainda hoje subsiste.
Muitos criminosos e renegados fixaram-se nos territóriso africanos e forma comerciantes de escravos, tendo alguns até prescendindo das roupas e adptado os costumes das tribos que os acolhiam. Contra esses foi lançado pelo rei em 1518 uma pena de morte, que nunca ou raramente foi cumprida, pois a coroa não tinha qualquer controlo sobre o que se passava fora das muralhas das suas guarnições.
Ou seja, o comércio de escravos floresceu com o total beneplácio dos próprios a fricanos.
Foi só no reinado de D. João II que o comércio foi direcionado para as especiarias.
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