Foi a primeira capital da ilha de São Miguel, nos Açores, até 1522, quando um grande sismo a destruiu por completo e matando quase todos os seus habitantes.
Os habitantes que sobreviveram voltaram a reconstruir a vila, igrejas e capelas.
Nos anos seguintes a vila cresceu, tal como o seu património.
Das primeiras décadas do século XVI resta a igreja matriz de invocação a São Miguel.
É visivelmente arcaizante, típico gótico tradicional, dos meados de quatrocentos.
A porta tem forma de arco terminada num cogulho de cariz vegetalista com 4 colunelos de cada lado continuando nas arquivoltas. Os capitéis são de anel com folhagens e tem um arranque dos arcos desenvolvidos.
As bases são complexas, do tipo flamejante muito em voga na Ilha da Madeira.
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