A última viagem de um barco rabelo desde o Douro Vinhateiro até ao Porto, foi em 1971.
São hoje cartão de visita das cidades do porto e Gaia.
A construção de barragens e a melhoria das redes viárias e ferroviárias, ditaram o fim das grandes e épicas viagens destes belos barcos, rio acima e rio abaixo.
O barco rabelo não apresenta quilha, mas um fundo chato construído por tábuas sobrepostas, adaptado para os rios de montanha.
Tem 19 a 20 metros de comprimento e podia transportar até 100 pipas de vinho.
Por volta de Setembro inicia-se a vindima, ainda hoje feita á mão, depois vai para as adegas onde se procede á vinificação.
O segredo do Vinho do Porto está na fermentação, que é interrompida pala adição de aguardente, e que pára a transformação do açúcar em álcool. Dai ser forte e doce.
Depois faz o estágio nas caves de Gaia.
Desde 1984 que a 24 de Julho, dia de São João, que se faz a corrida dos barcos rabelos, entre a Foz e a Ponte D. Luís I.
Hoje podem ver-se os barcos estacionados nas margens como cartazes publicitários e/ou a fazer passeios turísticos.
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