terça-feira, 13 de abril de 2010

Bragança

As terras delimitadas pelos rios Sabor a ocidente e pelo rio Douro a oriente, são uma unidade territorial de características especificas.
Terra de calor intenso no Verão e muito frio no Inverno, tem vales profundos.
Trás-os-Montes e Alto Douro têm uma matriz cultural única, é aliás em Miranda que se fala a segunda língua oficial de Portugal, o Mirandês.

Terra sempre virada para a fronteira, mesmo depois do Tratado de Zamora.

D. Manuel I mandou reformar todos os castelos para defender a nação e lembrar os seus sogros, os réis católicos, que era senhor daquelas terras.
Construíram-se novas igrejas e deu-se inicio à urbanização das principais localidades.

Bragança recebe os monges beneditinos, que ai desenvolvem uma agricultura próspera.
Parece já ter sido povoada na pré-história. No entanto foi o Mosteiro de Castro de Avelãs que contribui para o desenvolvimento da vila medieval.
D. Sancho I deu-lhe carta de foral em 1187, que foi renovada em 1253 por D. Afonso III e em 1514 por D. Manuel I, tendo D. Afonso III criado a grande feira em 1272 e D. Fernando a feira franca em 1383.

Com a criação da casa ducal de Bragança em 1442, entrou na posse de D. Afonso, o 1º duque.
A paz trouxe uma notável prosperidade e um aumento da população, muita de origem judaica.
Em 1530 atingiu os 2 000 habitantes repartidos pela vila e arrabaldes.

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