quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Terras de Basto

Situam-se na transição do Minho para Trás-os-Montes, entalada entre as serras do Alvão, Barroso e Cabreira.
Terra de povoações que se dispersam por encostas e vales, campos de milho, ramadas, e mansões senhoriais.
O Mosteiro de Refóios é o grande monumento da região, em cabeceiras de Basto, imponente, construído pelos beneditinos por doação de D. Afonso Henriques.
Perto a Ponte de São Miguel sobre o Ribeiro de Basto com o seu “guerreiro” que ostenta a data de 1612.

Em 1834 com a reforma liberal, o concelho é extinto. O convento sofreu grandes transformações entre 1614 e 1617, tendo sido feita a praça da frente. A cerca foi alargada e plantadas novas arvores de fruto.
Em 1758 nova igreja é construída e leva 25 anos a ser remodelada, da autoria do beneditino bracarense José Vilaça. A ele se deve as alas do mosteiro, os retábulos da capela-mor e as capelas laterais e colaterais.
A igreja está ladeada por duas torres sineiras, e na sua fachada estão São Miguel Arcanjo, São Bento e Santa Ecolástica.
A igreja tem dois magníficos órgãos (sendo apenas um o que toca). È uma das mais notáveis do período rococó e das mais belas construídas pelos beneditinos.

O Castelo de Arnoia, no concelho de Celorico de Basto, é outro dos ex-líbris da região. Dos tempos do Condado Portucalense, tem pequena cerca e torre, servindo de belo local para admirar a paisagem.
Outro local imperdível é o Monte Farinha em Mondim de Basto, com o seu santuário da Senhora da Graça, e um dos mais belos miradouros portugueses.

Em Arco de Baúlhe o museu ferroviário. 

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