Situam-se na transição do Minho para Trás-os-Montes,
entalada entre as serras do Alvão, Barroso e Cabreira.
Terra de povoações que se dispersam por encostas e vales,
campos de milho, ramadas, e mansões senhoriais.
O Mosteiro de Refóios é o grande monumento da região, em
cabeceiras de Basto, imponente, construído pelos beneditinos por doação de D. Afonso
Henriques.
Perto a Ponte de São Miguel sobre o Ribeiro de Basto com o
seu “guerreiro” que ostenta a data de 1612.
Em 1834 com a reforma liberal, o concelho é extinto. O
convento sofreu grandes transformações entre 1614 e 1617, tendo sido feita a
praça da frente. A cerca foi alargada e plantadas novas arvores de fruto.
Em 1758 nova igreja é construída e leva 25 anos a ser
remodelada, da autoria do beneditino bracarense José Vilaça. A ele se deve as
alas do mosteiro, os retábulos da capela-mor e as capelas laterais e colaterais.
A igreja está ladeada por duas torres sineiras, e na sua
fachada estão São Miguel Arcanjo, São Bento e Santa Ecolástica.
A igreja tem dois magníficos órgãos (sendo apenas um o que
toca). È uma das mais notáveis do período rococó e das mais belas construídas pelos
beneditinos.
O Castelo de Arnoia, no concelho de Celorico de Basto, é
outro dos ex-líbris da região. Dos tempos do Condado Portucalense, tem pequena
cerca e torre, servindo de belo local para admirar a paisagem.
Outro local imperdível é o Monte Farinha em Mondim de Basto,
com o seu santuário da Senhora da Graça, e um dos mais belos miradouros
portugueses.
Em Arco de Baúlhe o museu ferroviário.
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