Porta do Douro

Local de importância estratégica, já era povoado antes dos romanos chegarem á Península Ibérica, mas os primeiros documentos referentes a Miranda só aquando da criação do reino de Portugal.

No século XIII D. Dinis veio a Miranda e encontrou-a em ruínas. Elevou-a a vila, definiu os limites do concelho, e ordenou a edificação do castelo e a reconstrução das muralhas, além da igreja.

Sempre envolvida em disputas fronteiriças aderiu á causa do Mestre de Avis em 1383-85.

Ponto de comércio transfronteiriço foi elevada a sede de diocese em 25 de Maio de 1545 pelo papa Paulo III. Dois meses depois o rei D. João III eleva-a a cidade.

Construída a catedral (sendo inaugurada antes da sua conclusão), foi nomeado seu primeiro bispo D. Toribio Lopes.

Em 1640 coloca-se ao lado de D. João IV. Aquando da Guerra da Sucessão de Espanha, Miranda foi traída pelo seu sargento-mor.

Em 1762 sofre novo cerco espanhol, que fez explodir o castelo, parte das muralhas e mais de 200 casas, matando mais de 400 pessoas.

Em 1764 o bispo da cidade muda-se para Bragança. Frei Aleixo de Miranda Henriques alegava que a cidade não tinha meios para ser sede de bispado.

D. Maria I manda reerguer as fortificações, mas a obra nunca será executada.

Em 1780 Miranda recupera o bispado, mas a sede mantêm-se em Bragança.

As invasões francesas levaram ao decair da cidade, que só se anima com as construções das barragens de Miranda e Picote, ressurgindo como cidade turística.