Entre os acontecimentos extraordinários da história da
cidade de Lisboa, está o dia 1 de Novembro de 1755.
Eram 9 e meia da manhã e a cidade foi sacudida por um
terramoto de magnitude 9. Este terramoto de grande violência destruiu todo o
centro da cidade.
Seguem-se os incêndios e o tsunami. Juntos provocaram a
morte de milhares de habitantes, estimando-se em 10 000 o número de mortos. A
zona mais densamente povoada era a Baixa.
Em 1758 é posto em prática o plano de Manuel da Maia e
Eugénio dos Santos para recuperar a cidade. Carlos Mardel desenha as fachadas
do Rossio.
Mesmo depois da queda do Marquês de Pombal, o plano foi
seguido.
Em 1764 é criado o Passeio Publico (hoje Avenida da
Liberdade), em 1792 é inaugurado o Teatro São Carlos. Entre 1780 e 1812 a cidade não cresce,
com excepção de Campo de Ourique, Campolide e Santa Engrácia.
Só 100 anos depois do terramoto de 1755, a cidade começa a
desenvolver-se para além dos seus limites.
Em 1840 é terminado o Terreiro do Paço, em 1845, o Rossio.
Com a extinção das ordens religiosas em 1834, os mosteiros e
conventos são ocupados com instituições públicas.
Entre 1843 e 46 é construído o Teatro D. Maria II.
São criados os jardins de São Pedro de Alcântara, da Estrela
e do Principe Real.
Em 1880 é construído o novo edifício da câmara municipal. O
Chiado torna-se a grande zona social da cidade.
Em 1856 inicia-se a construção do caminho-de-ferro, e em
1873 cria-se o primeiro transporte publico urbano.
Em 1867 é inaugurada a estátua de Camões, em 1886 o obelisco
nos Restauradores, em 1873 a
estátua de D. Pedro IV no Rossio e em 1861 o Arco da Rua Augusta.
A moda dos prédios com azulejos modifica o aspecto da
capital.
Em 1890 Lisboa tem 300 000 habitantes.
Em 1879 é demolido o Passeio Publico para dar lugar á
Avenida da Liberdade.
O plano das avenidas novas é elaborado em 1888. A Avenida Almirante
de Reis (na altura Rainha D. Amélia) é inaugurada entre 1901 e 1904.
A construção em ferro chega a Portugal e é utilizada no
Mercado da Figueira, no Coliseu, no Grandela e na Estação do Rossio.
Com o século XX, a Baixa-Chiado sofre uma transformação,
tornando-se o centro cultural e comercial de Lisboa.
Em 1940 Lisboa tem 694 000 habitantes.
A ponte sobre o Tejo é inaugurada em 1966.
Em 1970 a
população atinge o milhão de habitantes.
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