quarta-feira, 6 de março de 2013

Lisboa depois do terramoto


Entre os acontecimentos extraordinários da história da cidade de Lisboa, está o dia 1 de Novembro de 1755.
Eram 9 e meia da manhã e a cidade foi sacudida por um terramoto de magnitude 9. Este terramoto de grande violência destruiu todo o centro da cidade.
Seguem-se os incêndios e o tsunami. Juntos provocaram a morte de milhares de habitantes, estimando-se em 10 000 o número de mortos. A zona mais densamente povoada era a Baixa.

Em 1758 é posto em prática o plano de Manuel da Maia e Eugénio dos Santos para recuperar a cidade. Carlos Mardel desenha as fachadas do Rossio.
Mesmo depois da queda do Marquês de Pombal, o plano foi seguido.
Em 1764 é criado o Passeio Publico (hoje Avenida da Liberdade), em 1792 é inaugurado o Teatro São Carlos. Entre 1780 e 1812 a cidade não cresce, com excepção de Campo de Ourique, Campolide e Santa Engrácia.
Só 100 anos depois do terramoto de 1755, a cidade começa a desenvolver-se para além dos seus limites.
Em 1840 é terminado o Terreiro do Paço, em 1845, o Rossio.
Com a extinção das ordens religiosas em 1834, os mosteiros e conventos são ocupados com instituições públicas.
Entre 1843 e 46 é construído o Teatro D. Maria II.
São criados os jardins de São Pedro de Alcântara, da Estrela e do Principe Real.

Em 1880 é construído o novo edifício da câmara municipal. O Chiado torna-se a grande zona social da cidade.
Em 1856 inicia-se a construção do caminho-de-ferro, e em 1873 cria-se o primeiro transporte publico urbano.
Em 1867 é inaugurada a estátua de Camões, em 1886 o obelisco nos Restauradores, em 1873 a estátua de D. Pedro IV no Rossio e em 1861 o Arco da Rua Augusta.
A moda dos prédios com azulejos modifica o aspecto da capital.
Em 1890 Lisboa tem 300 000 habitantes.
Em 1879 é demolido o Passeio Publico para dar lugar á Avenida da Liberdade.
O plano das avenidas novas é elaborado em 1888. A Avenida Almirante de Reis (na altura Rainha D. Amélia) é inaugurada entre 1901 e 1904.

A construção em ferro chega a Portugal e é utilizada no Mercado da Figueira, no Coliseu, no Grandela e na Estação do Rossio.
Com o século XX, a Baixa-Chiado sofre uma transformação, tornando-se o centro cultural e comercial de Lisboa.
Em 1940 Lisboa tem 694 000 habitantes.
A ponte sobre o Tejo é inaugurada em 1966.
Em 1970 a população atinge o milhão de habitantes.

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