A primeira ilha a ser descoberta foi a de Porto Santo em
1418. Os Açores entre 1427 e 1432, Cabo Verde em 1460 e as do Equador em 1486.
Eram todas desabitadas e foram todas povoadas pelos
descobridores. Devido ao clima a fixação foi melhor para o arquipélago da
Madeira e dos Açores, onde o povoamento foi mais célere.
Na Madeira foi introduzida a plantação da cana-de-açúcar,
vinda da Sicília.
Mais tarde veio o vinho, quando a cultura do açúcar passa
para o Brasil.
Nos Açores, rapidamente povoados, o trigo, o vinho, o açúcar
e o gado eram os principais produtos de exportação.
As ilhas de Cabo Verde são colonizadas com escravos trazidos
da Guiné, ai era produzido o algodão.
Nas do Equador, o problema foi a fixação de gente, em São Tomé e Príncipe era
produzido açúcar.
As receitas dos produtos vindos destes locais fortalecem os
reis e o seu poder, na luta contra a fidalguia. D. Duarte, em 1434, reúne as
cortes em Évora e institui a “lei mental”, que obriga á transmissão das doações,
apenas por via masculina.
D. Duarte foi um bom rei, mas infeliz, por causa da sua
doença, e do episódio da tragédia de Ceuta, onde ficou cativo (acabando por
morrer em 1443), D. Fernando. D. Duarte morre em 1438 devido ao desgosto,
motivado pela teimosia de D. Henrique.
D. Duarte teve 2 filhos e 3 filhas, o mais velho, seu
sucessor, subiu ao trono aos 6 anos, D. Afonso V. O outro foi D. Fernando, 1º
Duque de Viseu. D. Afonso V teve como filho e sucessor D. João II (para muitos
o maior rei de Portugal), D. Fernando teve como filho e sucessor, o 3º Duque de
Viseu, D. Diogo, que veio a ser assassinado por seu primo e cunhado, o próprio
rei D. João II, e de D. Manuel I, que veio a ser rei de Portugal.
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