Os cristãos refugiados nas terras altas das Astúrias elegem
Pelágio como soberano, e dai partem á reconquista da península Ibérica.
Fernando Magno quando faleceu em 1065 divide o território,
mas com a morte dos irmãos, Afonso VI “o Grande”, fica senhor de todas as
terras herdadas, e mais as que entretanto conquista. Em 1085 toma Toledo que
substitui Leon como capital.
As cruzadas fazem vir para a Península Ibérica no século XI,
Raimundo, filho do conde de Borgonha D. Guilherme, e seu primo Henrique. Ambos
casam com duas filhas de Afonso VI, Urraca e Teresa. A Henrique foi dado o
governo da terra do Rio Vouga ao Rio Minho, o Condado Portucalense, que tira o
nome da povoação junto á foz do rio Douro, Portucale.
D. Henrique morre em 1114, depois de Raimundo e de Afonso
VI, deixa um filho ainda criança, Afonso Henriques.
O comportamento da viúva do Conde D. Henrique com o galego
Fernão Peres de Trava provoca a revolta de Afonso Henriques, o que leva a um
encontro armado entre as duas partes, e vencido pelos partidários do filho em
1128.
Na altura a fronteira estava entre Soure e Leiria, onde foi
mandado construir um castelo em 1135.
Em 1139 (a 25 de Julho) travou-se a famosa Batalha de
Ourique, provavelmente na localidade de Chãs de Ourique, a 2 km do Cartaxo.
Em 1147 toma a cidade de Santarém e depois Lisboa. Em 1158
apodera-se de Alcácer do Sal, tendo Évora caído em 1165, ás mãos de Giraldo
Giraldes “o Sem Pavor”.
Em 1143 Afonso VII reconhece Afonso Henriques como rei, e em
1179 a
Santa Sé reconhece o reino de Portugal, pelo papa Alexandre III.
A primeira dinastia vai até ao fim do século XIV:
1128 – 1185 Afonso Henriques
1185 – 1211 D. Sancho I
1211 – 1223 D. Afonso II
1223 – 1248 D. Sancho II
1248 – 1279 D. Afonso III
1279 – 1325 D. Dinis
1325 – 1357 D. Afonso IV
1357 – 1367 D. Pedro I
1367 – 1383 D. Fernando
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