quinta-feira, 13 de maio de 2010

Fernando Lopes-Graça

Nasceu em Tomar em 1906 e a cidade mantém a sua memória numa estátua de bronze nas margens do rio Nabão, á conversa com o seu conterrâneo, o escritor Nini Ferreira, inaugurada em comemoração dos 100 anos do seu nascimento.


Descobriu a música aos 11 anos, "por brincadeira", dizia, num velho piano no hotel do padrinho que o pai compra.
Aos 14 anos já tocava no Cine-teatro de Tomar.


Vem depois para o conservatório de Lisboa, onde começa a sua acção ideológica. Obtém a mais alta distinção do curso superior de comunicação e começa a leccionar.
Mas o antigo regime desterra-o para Alpiarça.
Ganha uma bolsa de estudo para Paris, mas Salazar impedi-o de ir.
Acaba por sair colaborando com exilados da guerra civil espanhola e torna-se voluntário da guerra em França, regressando a Lisboa antes de os nazis entrarem em Paris.


É impedido de leccionar, mesmo na sua casa.
Salva-o Michael Giacometti, com quem colabora na maior recolha de música popular feita em Portugal.


Foi um dos maiores compositores portugueses contemporâneos.

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