Foi conquistada por D. Sancho II em 1232.
A proximidade com a fronteira tornam-a praça-forte de relevo e um local de trocas comerciais.
D. Manuel I protegeu e tentou desenvolver a vila dotando-a de nova igreja matriz e de novo alcácer, e patrocina o Convento do Carmo.
As origens do velho castelo remontam ao período islâmico, sofrendo melhorias durante o século XII.
Desta época ainda se conservam alguns restos de muralha de taipa, com torres cilíndricas ou cubos.
Das obras no reinado de D. Dinis ficaram os alicerces da velha torre de menagem da alcáçova.
A igreja matriz de Moura, de invocação a São João Baptista, data do século XV, na altura uma pequena ermida, pois a matriz ficava dentro do castelo. Mas D. Manuel I manda construir novo edifício desde os alicerces. Hoje é uma das mais belas do Alentejo.
Se o exterior é sóbrio com uma forte torre lateral e um belo portal, o interior é muito belo, com elegantes arcadas sobre pilares que dividem as 3 naves e 5 tramos e sem transepto saliente.
A cabeceira é tripla com abóbada de nervuras ogivais na capela-mor, com 2 tramos e profusa decoração fitomórfica.
Da época manuelina é o coro alto, o púlpito e o portal lateral, todos com decoração naturalista.
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