quarta-feira, 14 de abril de 2010

Miranda do Douro

A história de Miranda começa com D. Afonso Henriqueta que, em 1136, estabelece um couto de homiziados, para promover a fixação de habitantes, numa área agreste e afastada e onde existia um pequeno povoado.

O começo difícil faz com que seja elevada a vila apenas em 1286, recebendo carta de foral de D. Dinis.
A situação de fronteira potenciou o comércio com o outro lado, o que faria que a vila fosse elevada a diocese em 1545.

Na época manuelina fixaram-se os judeus, uns convertidos, outros não, quer portugueses, quer espanhóis.
Construíram-se novas casas e igrejas e edifícios públicos, como a Alfândega. renovaram-se as estruturas defensivas.

No dia 8 de Maio de 1762, dá-se a explosão do paiol do castelo, fazendo desaparecer parte do património construído.

A cidade vale pelo seu conjunto urbano antigo, na maioria de época manuelina ou posterior. Do castelo resta apenas parte da muralha. Existem diversas casas quinhentistas bem conservadas, portas e janelas manuelinas.
A origem do castelo é da altura da elevação a vila e foi crescendo e melhorado ao longo da primeira e segunda dinastias.
No reinado de D. João I a estrutura foi reforçada. A porta do Amparo ainda está virada para o Rio Douro, com as suas duas torres laterais.

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