De clima ameno, campos férteis, bons ares, ganhou a preferência dos monarcas da dinastia de Avis, o que levou a grandes estadas e benfeitoras.
Foi aqui que D. João II decidiu fazer a festa do casamento do seu herdeiro com a filha dos réis católicos.
As vilas em redor cresceram sob influencia dos senhores do reino, e algumas foram elevadas a cabeça de condado (Arraiolos, Vidigueira, Olivença).
Estabeleceram-se grandes famílias nobres, para poderem estar junto aos monarcas (D. João II, D. Manuel I e principalmente D. João III).
Arraiolos e Montemor-O-Novo destacam-se como uma extensão de Évora.
A sua história remonta a milénios, como se vê pelos vestígios romanos, como o templo chamado de Diana.
A cidade foi ocupada por árabes, hispano-romanos, visigodos e judeus.
Foi conquistado aos Lusitanos pelo General Décimo Júnio Brutus, tendo no tempo de Júlio César o nome de Liberalitas. Ficou dependente de Mérida, na Extremadura espanhola, e era uma encruzilhada viária do ocidente peninsular.
Após o fim do império romano vieram os Visigodos e depois os Muçulmanos. Eles estiveram aqui entre 713 e 1165, altura da reconquista cristã.
D. Nuno Álvares Pereira viveu aqui durante 26 anos.
Uma cerca ponteada de torres defendia os diversos bairros onde viviam muçulmanos, judeus e cristãos, cerca que foi aumentada para abranger novos núcleos e instituições religiosas.
Na época manuelina, Évora era uma referência em toda a Europa pela beleza dos seus edifícios e pelo seu luxo, pela sua actividade cultural.
As grandes igrejas (como a Sé, a maior Sé medieval portuguesa), os conventos e os quartéis eram marcados pela cintura de muralhas e conferem um charme único à cidade, centrada na Praça do Giraldo.
Tanta beleza que a UNESCO a declarou Património Mundial.
Sem comentários:
Enviar um comentário