terça-feira, 20 de abril de 2010

Convento dos Loios

Teve inicio em 1485 por iniciativa de D. Rodrigo de Melo (que foi o 1º governante de Tânger e Conde de Olivença).
Em 1491 começou a vida religiosa.

O pórtico é uma obra elegante com um dossel em forma de tenda que 2 anjos entreabrem, e que permite ver um escudo de armas da família.
O átrio é de estrutura tardogótica, elegante e bem executado.

A igreja tem uma só nave com 5 tramos, o 1º dos quais coincide com o coro alto, onde estão obras de arte pertencentes à Casa do Cadaval.
Para além dos túmulos, a igreja tem um conjunto de lápides sepulcrais de bronze, de origem nórdica. Existem outras de pedra, sendo as mais antigas as de D. Rodrigo de Melo e de D. Isabel de Menezes, obras de grande realismo.
A lápide de Rui Pais e de sua esposa, a mais bela e também a de carácter mais nórdico, mostra o casal vivo e orando e está exposta no coro alto.

Grande parte do convento está ocupada por uma pousada.

O claustro foi construído no século XVI e tem 2 pisos. No térreo existe o portal da Sala do Capítulo, obra emblemática do mudéjar alentejano, com entrada de duplo arco.
No vértice vê-se a evocação das campanhas do Norte de África.
Os elementos mudéjares continuam nas dependências anexas, sala dos lavabos e refeitório.

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