As terras de Riba-Côa foram as ultimas a serem incorporadas
no território português no século XII. Aqui ficava a fronteira entre Portugal e
Castela.
O Tratado de Alcanizes de 1297 acrescentaram os de Riba-Côa (Almeida,
Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Sabugal e Vila Nova de Foz Côa) e os da
margem esquerda do Guadiana (Serpa, Moura, Campo Maior).
A cidade do Sabugal é o principal povoado do concelho,
sobressaindo o castelo, um dos mais bem conservados de Portugal, com uma torre
enorme e magnífica.
A muralha que cercava a vila desapareceu, restando a porta e
a torre do relógio. O que está de pé é obra da consolidação dos anos 40 do século
XX.
Até ao século XII não aparece nenhum documento sobre a existência
deste local. Só em 1219 aparece a referência de Sabugal num documento de Afonso
IX de Leão.
Mas a casa árabe com uma inscrição no lintel da porta
baralha a história…
Alfaiates é mais antigo, primeiro Alfaates, e só em 1226
aparece o topónimo novo.
Do castelo pouco resta. A Igreja Matriz foi alvo de obras no
século XVII, altura em que foi construído o magnifico portal. A Igreja da Misericórdia
é românica mas de inigualável interesse, embora simples.
Junto á vila o santuário da Senhora de Sacaparte de que
resta a igreja, o resto é ruínas.
Vilar Maior tem castelo de muralha circular e torre de
menagem. Na vila fora de muralhas a Igreja de Santa Maria foi recentemente reconstruída.
Vila de Touro foi terra de fronteira e por isso tem o
castelo de que hoje pouco resta, a não ser alguns panos de muralha. A Ermida da
Senhora do Mercado é antiga, mas o que se vê hoje é do século XVIII.
No largo da Igreja Matriz está o pelourinho. Nas ruas da
vila descobrem-se detalhes manuelinos.
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