sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sabugal, Riba-Côa

As terras de Riba-Côa foram as ultimas a serem incorporadas no território português no século XII. Aqui ficava a fronteira entre Portugal e Castela.
O Tratado de Alcanizes de 1297 acrescentaram os de Riba-Côa (Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Sabugal e Vila Nova de Foz Côa) e os da margem esquerda do Guadiana (Serpa, Moura, Campo Maior).

A cidade do Sabugal é o principal povoado do concelho, sobressaindo o castelo, um dos mais bem conservados de Portugal, com uma torre enorme e magnífica.
A muralha que cercava a vila desapareceu, restando a porta e a torre do relógio. O que está de pé é obra da consolidação dos anos 40 do século XX.
Até ao século XII não aparece nenhum documento sobre a existência deste local. Só em 1219 aparece a referência de Sabugal num documento de Afonso IX de Leão.
Mas a casa árabe com uma inscrição no lintel da porta baralha a história…

Alfaiates é mais antigo, primeiro Alfaates, e só em 1226 aparece o topónimo novo.
Do castelo pouco resta. A Igreja Matriz foi alvo de obras no século XVII, altura em que foi construído o magnifico portal. A Igreja da Misericórdia é românica mas de inigualável interesse, embora simples.
Junto á vila o santuário da Senhora de Sacaparte de que resta a igreja, o resto é ruínas.

Vilar Maior tem castelo de muralha circular e torre de menagem. Na vila fora de muralhas a Igreja de Santa Maria foi recentemente reconstruída.

Vila de Touro foi terra de fronteira e por isso tem o castelo de que hoje pouco resta, a não ser alguns panos de muralha. A Ermida da Senhora do Mercado é antiga, mas o que se vê hoje é do século XVIII.
No largo da Igreja Matriz está o pelourinho. Nas ruas da vila descobrem-se detalhes manuelinos.


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