quarta-feira, 18 de junho de 2014

A evolução do castelo defensivo para residências fortificadas

Durante a segunda metade do século XIV, os castelos góticos começam a ser transformados em residências, primeiro as torres de menagem que começaram a ser alargadas, e abertas janelas como em Bragança, Estremoz ou Beja, transformando-se em habitações de senhores das terras que lhes acrescentaram itens que os tornaram mais confortáveis.
Disto são exemplos os de Lamego, Montemor-o-Velho, Elvas, Estremoz, Óbidos, mas o melhor exemplo é o de Leiria.

Em meados do século XV e com a difusão de armas de fogo, a altura das muralhas foi reduzida e o seu volume aumentado.
Começaram a nascer os baluartes, pequenas fortificações pentagonais com 3 ângulos salientes e 2 reentrantes, embora pudessem ter outras configurações adaptadas á morfologia do terreno do terreno e ás necessidades do edifício. Mais tarde são construídas casamatas para alojar canhões.
Na construção dos castelos portugueses foram aproveitadas as condições naturais, usada a pedra das regiões (granito, calcário e xisto), mas também a taipa e o ferro, bem como a madeira nos interiores.

Com a sua transformação em residências senhoriais foi acrescentada a torre de menagem, alguns anexos.

Também nas igrejas foram acrescentadas algumas torres de menagem, defensivas ou apenas decorativas. Exemplos desse tipo de igreja fortificada podem ser vistos em Leça do Balio, em Flor da Rosa (Crato) ou em Terena.

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