Durante a segunda metade do século XIV, os castelos góticos
começam a ser transformados em residências, primeiro as torres de menagem que
começaram a ser alargadas, e abertas janelas como em Bragança, Estremoz ou
Beja, transformando-se em habitações de senhores das terras que lhes
acrescentaram itens que os tornaram mais confortáveis.
Disto são exemplos os de Lamego, Montemor-o-Velho, Elvas,
Estremoz, Óbidos, mas o melhor exemplo é o de Leiria.
Em meados do século XV e com a difusão de armas de fogo, a
altura das muralhas foi reduzida e o seu volume aumentado.
Começaram a nascer os baluartes, pequenas fortificações
pentagonais com 3 ângulos salientes e 2 reentrantes, embora pudessem ter outras
configurações adaptadas á morfologia do terreno do terreno e ás necessidades do
edifício. Mais tarde são construídas casamatas para alojar canhões.
Na construção dos castelos portugueses foram aproveitadas as
condições naturais, usada a pedra das regiões (granito, calcário e xisto), mas
também a taipa e o ferro, bem como a madeira nos interiores.
Com a sua transformação em residências senhoriais foi
acrescentada a torre de menagem, alguns anexos.
Também nas igrejas foram acrescentadas algumas torres de
menagem, defensivas ou apenas decorativas. Exemplos desse tipo de igreja
fortificada podem ser vistos em Leça do Balio, em Flor da Rosa (Crato) ou em
Terena.
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