Teve como madrinha a Rainha Santa, foi Dona Maior Dias que manda erguer em 1283.
Quem não viu com bons olhos este mosteiro forma os monges de Santa Cruz, que após a morte da fundadora (1311), ordenaram a sua extinção.
Mas a intervenção da rainha D. Isabel, que na altura residia em Coimbra, resolveu a questão a favor do mosteiro. E o edifício tomou a forma actual devido ao arquitecto Domingos Domingues, artista de renome.
Mas a localização do mosteiro foi um erro, que logo começou a sofrer com as inundações do rio Mondego, e nem a construção num plano elevado, no século XVII, impediu a degradação, que levou ao seu abandono em 1677, pelo Mosteiro de Santa-Clara-a.Nova, que fica numa zona alta e longe das inundações do rio.
O mosteiro foi-se degradando enterrado nas areias do Mondego, e só nos anos 30 do século XX, sofreu obras de conservação, mas continuou a ser alvo de inundações.
Hoje foi devolvido à dignidade de monumento. É um dos poucos templos góticos abobadado, tem 3 naves de 6 tramos, sem transepto e capela-mor tripartida. tem grandes vãos, janelões e rosáceas.
Os trabalhos de drenagem e recuperação trouxeram o claustro monumental a descoberto, que se julgava completamente deteriorado depois de séculos subterrado.
Actualmente é um museu a céu aberto.
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