A sua história começa em 1442, no ano em que D. Afonso V cria o título de Duque de Bragança para seu tio D. Afonso, conde de Barcelos.
Mas as relações com a coroa não se mantiveram depois da sua morte.
D. João II acusou o Duque D. Fernando II de traição e contactos com o rei de Castela.
O seu filho D. Jaime, com apenas 4 anos, foi desterrado para Castela.
D. Manuel I devolve-lhe as terras e o título, tornando-o herdeiro no caso do rei não ter filhos.
Em 1501 dá inicio à construção do Paço Ducal de Vila Viçosa, onde num ataque de cólera mata a sua esposa, D. Leonor, acusando-a de traição, sem nunca se ter provado tal facto.
Provoca a revolta do povo e da nobreza, o que o leva a sair de Portugal para a conquista de Azanor.
Sucede-lhe o seu filho, D. Teodósio I. Educado por Diogo Sigeu, interessado por música e literatura, casou em 1542 com a sua prima, D. Isabel de Lencastre, filha do rei D. Dinis.
O sexto duque foi D. João I, que teve um filho de D. Catarina de Portugal, D. Teodósio II, que com 10 anos de idade acompanha D. se bastião na trágica batalha de Alcácer Quibir (1578).
Depois de 60 anos de governação espanhola, em 1640, o povo cansado dos pesados impostos e da pobreza, exige um rei português.
Encontram-no em D. João II, 8º Duque de Bragança, que se tornou o rei D. João IV.
Ao perguntar a sua esposa se deveria tomar o trono, sendo ela espanhola, D. Luísa de Gusmão responde: "Antes rainha uma hora que duquesa toda a vida".
E inicia-se a quarta (terceira para muitos) dinastia de Portugal.
Em 1908, depois do assassinato do rei D. Carlos I e do herdeiro D. Luís Filipe, o titulo passa para D. Manuel II, que será o último rei de Portugal, pois a 5 de Outubro de 1910, é proclamada a Republica Portuguesa.
A família real sofre o exílio no Reino Unido.
D. Manuel II morre sem deixar filhos.
Só em 1950 foi permitido o regresso da família a Portugal, sendo o título de Duque de Bragança pertença de D. Duarte Pio de Bragança.
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